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O que fazer em Belém do Pará: 15 atrações e passeios

Mercado com frutas exóticas e artesanato, museus e parques estão entre os passeios imperdíveis em Belém do Pará. Confira uma lista de opções para você saber o que fazer em Belém do Pará. Aliás, veja o meu roteiro resumido de 3 dias para se inspirar!

Antes de mais nada, recomendo que você visite a maior parte das atrações “obrigatórias” no primeiro dia, pois os pontos turísticos são muito próximos uns aos outros, no centro de Belém do Pará. Confira o índice com os lugares para passear em Belém do Pará:

1 – Mercado Ver-o-peso
2 – Mercado de Carnes 
3 – Feira do Açaí
4 – Museu do Círio
5 – Catedral de Belém
6 – Forte do Presépio
7 – Casa das Onze Janelas
8 – Museu de Arte Sacra
9 – Estação das Docas
10 – Theatro da Paz
11 – Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi
12 – Basílica de Nazaré
13 – Passeio de barco pela Baía de Belém
14 – Bosque Rodrigues Alves
15 – Ilha do Combu

Mapa dos pontos turísticos de Belém do Pará

O que fazer em Belém do Pará

Pontos turísticos do centro de Belém do Pará

Mercado Ver-o-Peso

Você encontra um pouco de tudo, desde a famosa castanha do estado, até artesanato, frutas comuns e típicas da região e também o famoso tucupi (super usado na gastronomia local, como expliquei aqui).

Honestamente, não curti o mercado, mas é um dos lugares para visitar em Belém do Pará que se eu não colocar aqui, me matam. rsrsrs

O mercado de Belém é até espaçoso, mas sem bom aspecto e meio sujo. Gostei apenas de olhar artesanato.

Funciona em horário comercial. Aos domingos, nem todas as barracas abrem. Endereço: Boulevard Castilho França, S/N, bairro Cidade Velha.

Mercado Ver-o-Peso. Foto: Marcelle Ribeiro.

Mercado de Carnes Francisco Bolonha

Entre no Mercado de Carnes Francisco Bolonha por 1 minuto, só para tirar umas fotos da estrutura metálica colorida e bonita do local. Fica pertinho do Mercado Ver-o-Peso.

Mercado de Carnes Francisco Bolonha. Foto: Marcelle Ribeiro.

Feira do Açaí

Primeira dica para quem quer descobrir o que fazer em Belém do Pará e não se importa em acordar de madrugada é a Feira do Açaí. Nesse horário, muitos barcos chegam carregados de açaí recém-colhido. Vale lembrar que, no Pará, o fruto é servido com as principais refeições. Foi um dos poucos pontos turísticos em Belém do Pará que não fui (por preguiça de acordar cedo), mas achei relatos interessantes, como o do Viaje na Viagem.

Museu do Círio

Se tem uma coisa obrigatória quando o assunto é o que fazer em Belém, é o Museu do Círio. Mas antes de falar dele, devo ressaltar que andei do Mercado Ver-o-Peso até lá. Apesar de ser uma caminhada de 5 minutos, senti um certo clima de insegurança.

O Museu do Círio é sensacional, pois ensina, de maneira resumida e bastante ilustrativa, sobre a principal festividade de Belém, o Círio de Nazaré. O Círio não é apenas uma enorme procissão católica, como também faz a cidade parar por uma semana em outubro.

Museu do Círio. Foto: Marcelle Ribeiro.

De fato, é o maior evento para a capital, mesmo para os não-católicos. Milhares de pessoas vão para as ruas demonstrar a sua fé, se espremer para segurar em uma corda que protege a imagem da santa, e agradecer graças alcançadas.

Além disso, grupos de minorias protestam em público pelos seus direitos, de forma criativa e irônica.

Museu do Círio. Foto: Marcelle Ribeiro.

Com toda certeza, o museu mostra tudo isso e “prende” a atenção do visitante. Então, precisa ser priorizado quando você planejar o que fazer em Belém do Pará.

Museu do Círio. Foto: Marcelle Ribeiro.

O museu Funciona de terça a sexta-feira, das 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 9h às 13h. Endereço: Rua Padre Champagnat, s/n, Cidade Velha. Preço de 2020: R$ 4. Nas terças-feiras, a entrada é grátis.

Catedral

A Catedral de Belém não chama a atenção por fora, mas o interior é belíssimo! Eu adoro visitar igrejas porque o rococó e o dourado das paredes me magnetizam, assim como as cúpulas ornamentadas e os grandes órgãos.

Nesse sentido, a Catedral Metropolitana de Belém tem paredes coloridas e uma bela cúpula.

Catedral da Sé de Belém. Foto: Marcelle Ribeiro.

Órgão da Catedral da Sé. Foto: Marcelle Ribeiro.

Ela funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Aos sábado, das 16h às 18h. Endereço: Praça Frei Caetano Brandão, S/N, Cidade Velha. Entrada gratuita.

Leia também: Onde ficar em Belém: Dicas de pousadas e hotéis

Forte do Presépio

Na mesma praça da catedral, chamada de complexo Feliz Lusitânia, fica o Forte do Presépio, com canhões virados para a baía de Guajará. A dica é curtir um ventinho no rosto enquanto olha a cidade. Há também um pequeno museu sobre a região e lendas indígenas.

Canhão no Forte do Presépio. Foto: Marcelle Ribeiro.

Forte do Presépio. Foto: Marcelle Ribeiro.

O forte abre de terça a sexta-feira, das 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 9h às 13h. Endereço: Praça Frei Caetano Brandão, S/N, Cidade Velha.

Casa das Onze Janelas

É um casarão histórico, com onze janelas em uma das faces, que abriga um museu de arte moderna com poucas peças. Curti sentar no banco do jardim interno para curtir a brisa da baía.

Quando eu cheguei e decidi o que fazer em Belém do Pará, achei que não valia a pena pagar para entrar para ver os museus, porque temi pela conservação, já que a fachada estava descascada em 2015. Então, entrei só para ver o rio, o que era de graça. O espaço ficou fechado de 2016 a 2019 para restauração, então pode ter mudado.

Casa das Onze Janelas. Foto: Marcelle Ribeiro.

O lado bonito da Casa das Onze Janelas. Foto: Marcelle Ribeiro.

Funciona de terça a sexta-feira das 10h às 16h e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 14h, na Praça Frei Caetano Brandão, S/N, Cidade Velha.

Museu da Arte Sacra

Em frente à Casa das Onze Janelas está um ponto turístico que você não pode deixar de fora ao decidir o que fazer em Belém do Pará: o Museu de Arte Sacra. Há uma igreja super antiga onde não são mais realizadas cerimônias, mas, ainda assim, super interessante.

A igreja, dos jesuítas, foi destruída/saqueada séculos atrás. Por isso, algumas paredes são brancas e outras todas trabalhadas em madeira esculpida por índios. O altar é bem diferente. Apenas a sacristia é dourada.

Museu de Arte Sacra de Belém. Foto: Marcelle Ribeiro.

Museu de Arte Sacra de Belém. Foto: Marcelle Ribeiro.

Fachada do Museu de Arte Sacra de Belém. Foto: Marcelle Ribeiro.

O museu mesmo fica ao lado da igreja. Gostei dos instrumentos e acessórios dos padres em prata, muito bonitos.

Aberto de terça a domingo, das 9h às 17h. Preço: R$ 6. Às terças-feiras a entrada é grátis. Endereço: Praça Frei Caetano Brandão, S/N, Cidade Velha.

O que fazer em Belém do Pará fora do centro

Mangal das Garças

O Mangal das Garças é um parque onde centenas de aves passeiam por entre os jardins e os visitantes. Se eu tivesse que escolher por apenas 1 lugar ao decidir o que em Belém do Pará esse lugar seria, com certeza, o Mangal das Garças.

Mangal das Garças. Foto: Marcelle Ribeiro.

Mangal das Garças. Foto: Marcelle Ribeiro

Você se sente integrado aos jardins do parque e se espanta com os locais improváveis escolhidos pelas garças para “passear”: alto do muro, teto do quiosque de sorvetes… Há pássaros vermelhos belíssimos, pretos e de outras cores. Há um lago com tartarugas e lagartos grandes.

Recomendo: Mangal das Garças. Foto: Marcelle Ribeiro.

O Mangal tem ainda um mirante lindo, onde você vê o parque, a baía e a cidade do alto. Uma delícia é ver a tarde cair!

Com certeza, é um dos melhores lugares para tirar fotos em Belém. Se quiser ver o borboletário vá de manhã, pois à tarde as borboletas estão quase todas recolhidas, “dormindo”. Em cerca de 2h você visita o parque.

Borboletário é uma das atrações. Foto: Marcelle Ribeiro.

O Mangal das Garças funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. A entrada é grátis, mas paga-se para entrar no viveiro (R$ 5), borboletário (R$ 5), Viveiro das Aningas (R$ 5) e torre do mirante (R$ 5). O passaporte para todas atrações custa R$ 15 (em 2020). Endereço: Passeio Carneiro Rocha, S/N, bairro Cidade Velha.

Estação das Docas

A Estação das Docas precisa estar na sua lista de o que fazer em Belém do Pará. É uma área agradável à beira da Baía do Guajará, com restaurantes e bares (saiba mais sobre o lugar aqui). A área externa dos galpões é um charme, com vários guindastes que foram mantidos quando o armazém foi restaurado e virou um point.

O complexo turístico fica Av. Boulevard Castilho França e funciona diariamente, das 10h à 0h.

Estação das Docas. Foto: Marcelle Ribeiro.

Theatro da Paz

Era nesse teatro de Belém em que os barões da borracha de anos e anos atrás se reuniam para ver espetáculos teatrais, balé e óperas. O Theatro da Paz é muito usado até hoje, com apresentações regulares. Por isso, o ambiente é muito conservado.

Teatro da Paz. Foto: Marcelle Ribeiro.

A visita guiada ao Theatro da Paz é uma delícia e certamente é uma ótima dica sobre o que fazer em Belém. Se você não conseguir assistir a um espetáculo lá, saiba que essa é a única maneira de conhecer o espaço por dentro. O guia explica o salão de entrada com paredes e teto rosas, as estátuas, os lustres pesados e brilhosos e os detalhes de portas e degraus que remetem aos seringais.

Teatro da Paz. Foto: Marcelle Ribeiro.

Detalhes no Teatro da Paz. Foto: Marcelle Ribeiro.

Na sala de concertos, você vê onde os milionários de antigamente sentavam. A visita é ótima para aprender um pouco mais sobre o período áureo da borracha e sobre a importância de Belém e da região Norte para a história do Brasil de maneira geral. Os 40 minutos da visita passam voando.

Fachada do Teatro da Paz. Foto: Marcelle Ribeiro.

Endereço: Rua da Paz, s/n, Centro. Terça-feira a sexta-feira das 9h às 17h (no intervalo das 13h às 14h não há visitação), aos sábados, das 9h às 12h e aos domingos, das 9h às 11h. As visitas guiadas acontecem de hora em hora (sempre começam na hora “cheia”). Preço de 2020: R$ 6.

Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi

Tá com tempo de sobra e não sabe o que fazer em Belém do Pará além do óbvio? A dica é esse parque, que é uma mistura de jardim botânico com zoológico, com jacarés, preguiças, macacos. Eu gostei por causa do lago com vitórias-régias (aquelas plantas aquáticas redondas e enormes).

Vitória Régia no Museu Emílio Goeldi. Foto: Marcelle Ribeiro

Há muitas áreas de sombra, ou seja, a visita ajuda em momentos de sol a pino.

Museu Emílio Goeldi. Foto: Marcelle Ribeiro.

Há um casarão com exposições interessantes sobre costumes indígenas. Em cerca de 1h30 você conhece tudo, sem pressa. Mas lembre-se que muitos animais ficam em jaulas por lá, o que me incomodou.

Endereço: Av. Magalhães Barata, 376 – São Braz. De quarta a domingo das 9h às 17h. Preço de 2020: R$ 3.

Basílica de Nazaré

Me programei para visitar a Basílica de Nazaré no mesmo dia em que provaria um prato típico de Belém, o tacacá, porque são coisas bem perto uma da outra (veja mais sobre a gastronomia paraense).

Não deixe ela de fora ao decidir o que fazer em Belém do Pará, porque ela é linda demais! O interior tem tetos decorados, muito dourado, vitrais e colunas incríveis. Há várias fitinhas de devotos amarradas no portão. Na verdade, esse é um dos mais famosos lugares para tirar foto em Belém.

Vitral da Basílica de Nazaré. Foto: Marcelle Ribeiro

Basílica de Nazaré: imperdível. Foto: Marcelle Ribeiro.

Fitinhas na Basílica de Nazaré. Foto: Marcelle Ribeiro.

Endereço: Praça Justo Chermont, s/n, Nazaré. De segunda a sexta-feira, das 6h às 20h. Sábado e domingo, das 6h às 12h e das 15h às 21h.

Passeio de barco

A princípio o que me atraiu nesse passeio foi a ideia de ver o pôr do sol na Baía do Guajará e no Rio Guamá. Porém, achei o visual da baía e do rio não muito atrativos. Há muitas construções velhas, precárias e abandonadas ao longo das águas. Então, como Belém não tem muitos prédios altos, o “skyline” da cidade não é bacana.

Apesar disso, achei o passeio de barco interessante por causa da apresentação de danças típicas que é feita no centro da embarcação. Um casal dança todos os ritmos típicos do Pará, desde o carimbó passando por danças sensuais, pelo technobrega e muito mais. Muito divertido e animado (graças a Deus os turistas não são pressionados a dançar junto).

Apresentação de danças típicas no passeio de barco. Foto: Marcelle Ribeiro.

Onde comprar: agência Valeverde que na Estação das Docas.Os passeios são realizados de sexta a domingo, às 15h30. Preço de 2020: R$ 50.

Bosque Rodrigues Alves

A visita foi um para fazer hora antes do almoço no Remanso do Bosque (detalhes nesse post aqui). Ambos ficam no bairro de Marco, meio distante da região central (gastei R$ 40 de táxi do bairro de Batista Campos até lá).

O Bosque Rodrigues Alves é enorme. Porém, achei meio mal cuidado. Há algumas atrações bonitas, como um chafariz e micos soltos pelas árvores, altíssimas. Por outro lado, o lago com peixes típicos tem água escura, não é tão bonito. Além disso, a sinalização é super confusa.

Bosque Rodrigues Alves. Foto: Marcelle Ribeiro

Mico no Bosque Rodrigues Alves. Foto: Marcelle Ribeiro.

Endereço: Avenida Almirante Barroso, 2305 – Bairro: Marco. Terça-feira a domingo, de 8h às 17h (ingressos vendidos até 16h). Preço de 2020: R$ 2.

Ilha do Combu

Eu não fiz esse famoso passeio em Belém. O turistas vão à Praça Princesa Isabel, no bairro Condor, pagam R$ 7 pela rápida travessia e podem escolher um dos famosos restaurantes da região, como o Saldosa Maloca, Solar da Ilha e Chalé da Ilha.

Além da gastronomia típica paraense, é possível curtir o dia tomando banho de rio. Outra parada é a lojinha Filha do Combu, que vende chocolates orgânicos. O barco de volta para a praça sai por R$ 7.

O que fazer em Belém à noite

O melhor programa para as noites em Belém é sair para jantar. Recomendo especialmente a Estação das Docas, para curtir os restaurantes e bares com música ao vivo.

E você, tem mais dicas sobre o que fazer em Belém do Pará? Escreva nos comentários!

Leia também:

• Onde ficar em Belém: Dicas de pousadas e hotéis
• Roteiro de 3 dias de viagem a Belém (PA)
• Onde comer as delícias de Belém
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Publicado por Marcelle Ribeiro

Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.