Parrachos de Maracajaú (RN): Como ir a piscinas naturais perto de Natal

postado por Marcelle Ribeiro e atualizado em: 11/01/2024

Um dos passeios mais populares para quem vai a Natal (RN) é mergulhar em piscinas naturais com peixinhos coloridos. É uma atração tipo “bate-volta”, porque as piscinas não ficam na capital propriamente dita, mas sim em cidades próximas, e você pode aproveitá-las em tours de dia inteiro. Você tem duas opções: o passeio nos Parrachos de Maracajaú (que foi o que eu fiz) ou de Perobas (que não conheço). Ah, vale esclarecer que no Rio Grande do Norte eles usam a palavra “parrachos” para se referir a piscinas naturais.

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Piscinas naturais de Maracajaú (RN). Foto: Marcelle Ribeiro.

Onde fica Maracajaú

Conhecido como o Caribe do Rio Grande do Norte, Maracajaú é distrito da cidade de Maxaranguape e fica a 60 km de Natal.

Como chegar a Maracajaú

Para chegar a Maracajaú, você pode ir em passeios turísticos diários que saem de Natal, como eu fiz. Acredito que também seja possível ir de ônibus da rodoviária de Natal. Porém, fazendo uma pesquisa online, não achei passagens disponíveis.

Além disso, quem preferir pode alugar um carro para aproveitar essa viagem. Se for esse o seu caso, eu recomendo que alugue o veículo no site Rentcars. Eu sempre uso o serviço da empresa, que é parceira do blog e tem as melhores locadoras regionais, e nunca tive problemas.

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Rio Punaú, perto de Natal. Foto: Marcelle Ribeiro.

Perobas ou Maracajaú

Está na dúvida de qual dessas duas piscinas naturais no Rio Grande do Norte escolher? Eu ainda não conheço os Parrachos de Perobas, mas li que, por serem menos famosos, ficam mais vazios e os turistas conseguem aproveitar melhor o passeio. Como são mais rasinhos, você percebe logo que está em águas incrivelmente azuis e cristalinas.

Por outro lado, os Parrachos de Maracajaú são mais próximos de Natal (60 Km contra os 75 Km de Perobas) e têm mais estrutura.

Uma diferença grande das piscinas de Maracajaú para a de Perobas é a profundidade. Mesmo na maré super baixa, em Maracajaú não dá pé. Já em Perobas, dá. Ambos passeios normalmente são combinados com uma visita a uma “praia de rio”, no rio Punaú.

O blogueiro Ricardo Freire explica a diferença entre Maracajaú e Perobas.

Tábua de maré dos Parrachos de Maracajaú

Antes de decidir que dia visitar as piscinas naturais, você precisa olhar a tábua de maré, para ver quando é melhor fazer o passeio. Aliás, você pode saber exatamente em que horário a maré estará baixa mesmo antes de comprar sua passagem de avião. Basta seguir o passo a passo do Ricardo Freire, do Viaje na Viagem.

Em resumo, vá à piscina natural na hora em que a maré estiver mais baixa, idealmente entre a maré zero e 0,6 (quanto menor, melhor), pois verá mais peixinhos.

Preço dos Parrachos de Maracajaú

Quem vai por conta própria para os parrachos de Maracajaú deve procurar uma das empresas que operam o tour no local.

Uma delas é a Parrachos Praia Clube. Lá, o tour (Catamarã + Mergulho Livre) custa R$ 110. Por outro lado, o passeio completo (Catamarã + Mergulho + Transfer) sai por R$ 160.

Se a sua intenção é fazer mergulho de cilindro em Maracajaú terá que pagar R$ 120 mais o passeio do catamarã (ou seja, mais R$ 110).

Os preços são compatíveis na Maracajaú Diver, outra operadora das piscina natural. O tour de lancha e mergulho com snorkel custa R$ 115 e, com pacote de fotos, R$ 195. O passeio (lancha + mergulha com snorkel + mergulho batismo com cilindro) sai por R$ 250 e, com pacote de fotos, R$ 330. A agência também oferece passeio de quadriciclo por R$ 100.

O Portal de Macajaú também opera na região, com mergulho snorkel (R$ 90) e snorkel com batismo (R$ 120).

Ah, todos esses preços são de 2021.

Passeio Parrachos de Maracajaú

Eu acabei decidindo pelo passeio a Maracajaú pois li que lá costuma haver mais peixes que em Perobas. Mesmo assim, fiquei meio decepcionada com a quantidade de peixes.

É claro que, para ver muitos peixes, é preciso chegar na maré mais baixa do dia, mas nós chegamos lá bem perto do horário.

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Base flutuante nas piscinas naturais de Maracajaú. Foto: Fluir (cortesia)

Rio Punaú

O guia da Natal Vans* me pegou no hotel de Natal, assim como os demais passageiros. Primeiro seguimos para um hotel à beira do rio Punaú. O lugar é bonito, com mesinhas à beira do rio, dunas e possibilidade de fazer passeio de caiaque e buggy. A praia fica a 100 metros dali. Mas como o nível do rio estava suuuuuuper raso, a água batia no meio das canelas e era preciso ficar sentado na areia para aproveitar. Além disso, há estrutura de restaurante no local.

Aliás, saiba que, para entrar, é preciso pagar uma taxa, que já está incluída no pacote do passeio. Em 2021, o passeio na Natal Vans custa R$ 175 (ou valor promocional de R$ 150 selecionando a opção de pagamento no dia do passeio).  A agência tem vários outros passeios.

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Rio Punaú, perto de Natal. Foto: Marcelle Ribeiro.

Piscinas de Maracajaú

Depois de 1h em Punaú, fomos de van para Maracajaú. Neste dia, a maré mais baixa foi bem no meio do dia. Chegando lá, fomos recepcionados no Ma-Noa Park, um parque aquático de frente para o mar, de onde saem lanchas para as piscinas naturais. O Ma-noa é super bem estruturado e lá mesmo aluguei uma câmera aquática para fotografar os peixinhos.

De lancha, são 15 minutos até a base flutuante que fica nos parrachos de Maracajaú. A cor do mar é de um azul incrível!

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Lancha que leva às piscinas naturais de Maracajaú. Foto: Marcelle Ribeiro.

Parrachos de Maracajaú: Estrutura do passeio

Na base flutuante, pegamos o snorkel, os óculos e colete (já incluídos). É possível também alugar camisa que protege de raios UV. Os guias de flutuação orientam sobre os melhores lugares e lembram que, naquela região, não dá pé.

A base tem até bar com drinks, área para tomar sol e espaço com sombra.

Nos deram 2 horas para fazer snorkel. Depois de 30 minutos na água, eu fui picada por um besouro (!!!) no braço e nas mãos. Por causa dessa situação chata e da dor intensa, voltei imediatamente para o Ma-Noa assim que saiu a primeira lancha.

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Peixinho nas piscinas naturais de Maracajaú. Foto: Marcelle Ribeiro.

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Peixinho nos parrachos de Maracajaú. Foto: Marcelle Ribeiro.

Como eu disse, não vi tantos peixes como eu imaginava. Aliás, foi uma das piscinas naturais com menos peixes a que já fui. Não sei se a câmera não ajudou (era bem simples), ou se foi a maré que já estava começando a encher (e os peixes rareando), mas as minhas fotos não ficaram lá essas coisas…

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Peixinho nas piscinas naturais de Maracajaú. Foto: Marcelle Ribeiro.

Em tese, lá tem até moréia, como mostra a foto da empresa que aluga as câmeras aquáticas, a Fluir.

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Moréia nas piscinas naturais de Maracajaú. Foto: Fluir (cortesia)

Almoço e feirinha

De volta das piscinas naturais, o guia nos deu até às 16h para almoçar no Ma-Noa e descansar. Como não há pratos individuais no parque, pedi um escondidinho de camarão, que estava gostoso, bem servido e com preço justo. Comi vendo o mar e depois tirei um delicioso cochilo nas charmosas “camas” que ficam em um jardim de frente para a praia.

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Escondidinho de camarão do Ma-Noa Park. Foto: Marcelle Ribeiro.

Na volta a Natal, ainda tivemos uns 30 minutos para fazer compras em uma feirinha de artesanato com preços ótimos.

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Ma-Noa Park. Foto: Marcelle Ribeiro.

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Ma-Noa Park. Foto: Marcelle Ribeiro.

 

Parrachos de Maracajaú: Conclusão

Em conclusão, o passeio para Parrachos de Maracajaú é bem lindo e as piscinas naturais são lindas. Mesmo assim, eu esperava ver mais peixinhos nesse passeio.

* O Viciada em Viajar ganhou o passeio a Punaú + Maracajaú de cortesia na Natal Vans.

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Comentários

  1. Samanta
    20 jun 2017

    Suas dicas ajudaram muito.
    Quanto ao flutuador, fiquei com uma dúvida. Uma pessoas que não nada lá aquelas coisas consegue usar com segurança nos parrachos?
    Eu faço natação, mas meu esposo não então já viu né… ele não sabe nadar bem e tenho medo pq ele é meio doido… rsrsrs

    • 29 jun 2017

      Oi, Samanta,
      Quem não nada pode ficar em cima dos parrachos olhando a água ou flutuando na água com o colete (que eles dão para todo mundo). Se ele se sente tranquilo de colete (sem tocar o pé no chão) não haverá problema.
      Abs

  2. Tatiane
    07 jul 2017

    Puxa… não sei nadar então não sei se vale a pena. E as praias perto dos “parrachos”?

    • 08 jul 2017

      Oi, Tatiane,
      A praia perto dos Parrachos não é tão bonita não… É OK. Bonita mesmo é a cor da água nos parrachos. A da beira da praia é mais marrom.
      Bj

      • IVAN
        10 abr 2018

        Na região há várias praias bonitas sim: Perobas, Pititinga, Zumbi, Cabo de São Roque, Caraúbas

  3. cristina
    09 nov 2020

    Oii Marcelle, vc foi sozinha na viagem?? Se sim me fala as impressões que vc teve por ter ido, li um post de outra moça, mas ela foi c o esposo e filho, gostaria da experiência de quem foi sozinha. Obrigada. Cristina

    • 09 nov 2020

      Oi, Cristina, tudo bem?
      Sim, fui sozinha nesta viagem. Foi super tranquilo e seguro. Fui num passeio compartilhado com outras pessoas e foi tudo ótimo, desde a hora em que me pegaram no hotel, até o transfer de retorno. A única coisa é que você não vai ter com quem dividir uma refeição na hora do almoço, e lá os pratos todos são para 2. Minha sugestão é que peça um petisco ou veja se mais alguém do grupo topa dividir com você.
      Abraço,
      Marcelle

  4. Alberto
    19 out 2021

    Ola Marcelle. Tu comentou em alugar uma câmera para as fotos, como funciona ( valores e depois, enviar as fotos )?

    • 19 out 2021

      Oi, Alberto, tudo bem? Eu aluguei a câmera com o pessoal do ponto de apoio do passeio, na barraca onde a agência nos levou. Não anotei os valores, desculpe. Depois que eu usei (só pra esse passeio), devolvi a câmera a eles e eles gravaram um cd pra mim com as fotos que eu mesma tirei.
      Abraço,
      Marcelle.

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