Santiago: Onde comer (e onde não comer)

postado por Marcelle Ribeiro e atualizado em: 31/10/2022

Comer bem em Santiago não sai barato, mesmo que você (como eu) opte por não ir a restaurantes renomados. Já tinham me avisado que a comida lá era cara, mas eu não imaginei que era tão cara. Ok, quem converte não se diverte. Mas e se eu te contar que paguei R$ 20 numa garrafinha de água de 500ml? Ou que nenhuma das minhas refeições lá, mesmo no almoço (quando as coisas costumam ser mais em conta, com pratos executivos), saiu a menos de R$ 60 (incluindo apenas uma garrafinha de água)?

Pois é, para comer a preços razoáveis, só almoçando e lanchando em fast food, tipo McDonald’s. E se você quiser tomar uma bebida então… Prepare a carteira.

Dica número 1: aproveite os “menu del día” na hora do almoço. Eles costumam ter uma entrada (que pode ser uma salada) + prato principal + sobremesa ou bebida por um preço fixo, geralmente mais em conta. Além do pãozinho grátis com manteiga de entradinha, como em quase todos os restaurantes de lá. Mas nem sempre o menu do dia é a refeição mais deliciosa do mundo. Comi um bom e outro fraco. Nos menus do dia, normalmente o cliente pode escolher entre 2 ou 3 opções de entrada e 2 ou 3 opções de prato principal.

Dica número 2: No dia em que estiver se sentindo um pouquinho mais “rico”, invista em um prato de frutos do mar ou salmão, que são as comidas mais famosas do Chile.

Dica 3: Não coma empanadas de pino (carne moída). As empanadas chilenas têm uma massa grossa, dura e nem de longe lembram as empanadas argentinas.

Dica 4: Aproveite para beber vinho nos restaurantes, o preço normalmente é acessível. E não deixe de provar o pisco sour, bebida tipicamente chilena.

 

Feito o desabafo, vamos às dicas de onde comer e onde não comer em Santiago.

 

Café do Museu Precolombino

Mesmo que você não tenha interesse em conhecer o Museu Precolombino, dê uma entrada para almoçar lá. É um oásis de calma no meio da confusão do tumultuado Centro de Santiago. Além disso, o restaurante serve um gostoso menu do dia. Depois de comer as torradinhas grátis, eu escolhi sopa de tomate com queijo de entrada e salada com quiche de abobrinha de principal. Ainda tive direito a uma deliciosa fatia de torta de chocolate. Com uma garrafinha de água, saiu a por cerca de 10 mil pesos. Saí super satisfeita.

Endereço: Calle Bandera 361 (esquina com Calle Compañía), perto do metrô Plaza de Armas. Horário de funcionamento: De terça a sexta-feira, das 8h30 à 19h. Sábados, domingos e feriados, da 10h às 18h.

Restaurante do Museu Precolombino de Santiago. Foto: Marcelle Ribeiro.

Restaurante do Museu Precolombino de Santiago. Foto: Marcelle Ribeiro.

Restaurante do Museu Precolombino de Santiago. Foto: Marcelle Ribeiro.

Restaurante do Museu Precolombino de Santiago. Foto: Marcelle Ribeiro.

Restaurante do Museu Precolombino de Santiago. Foto: Marcelle Ribeiro.

Restaurante do Museu Precolombino de Santiago. Foto: Marcelle Ribeiro.

Restaurantes da Calle José Victorino Lastarria

Uma rua pequena e repleta de restaurantes e bares bonitinhos, com mesas na calçada e animados para um happy hour é a Calle José Victorino Lastarria, que fica nas proximidades do Centro e do bairro Bellavista. É uma ótima pedida ir para lá depois de admirar o fim da tarde no Cerro Santa Lucía, que fica pertinho. Além das opções gastronômicas, há uma feirinha de livros e artesanato super charmosa. Os prédios da rua também são bacaninhas. Ou seja, é a “Rua das Pedras” de Santiago. Estação do metrô próxima: Universidad Católica.

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Feirinha e gente circulando na Calle Lastarria, em Santiago. Foto: Marcelle Ribeiro.

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Mesinhas na calçada na Calle Lastarria, em Santiago. Foto: Marcelle Ribeiro.

Na rua, fiz a minha primeira tentativa de comer as empanadas chilenas (e quebrei a cara! srrs) no bar Victorino (no número 138), que tem mesinhas na calçada. Sem perguntar antes, pedi empanadas de queijo, achando que elas eram assadas. Para minha surpresa, vieram pastéis de queijo fritos, minúsculos e com recheio de “vento”. Só valeu pelo pisco sour, drink chileno gostoso, que custou 2.900 pesos.

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Pátio Bellavista

O Pátio Bellavista é um “shopping gastronômico”, cheio de restaurantes e lanchonetes bonitinhos, ao ar livre, com algumas lojinhas. Funciona todos os dias da semana, desde de manhã até a madrugada. Não sabe onde comer? Vá ao Pátio Bellavista e escolha um de seus estabelecimentos.

Eu provei um menu do dia em um restaurante do Pátio Bellavista, mas confesso que não gostei do prato principal, muito menos do atendimento. Tanto que nem anotei o nome do lugar. Mas vale provar os restaurantes do Pátio Bellavista.

Endereço: Rua Constituición, 53, bairro Bellavista/Providencia (perto do metrô Baquedano). Horário de funcionamento: Domingo a terça-feira, das 10h às 2h. Quartas, das 10h às 3. Quintas, sextas, sábados e vésperas de feriados, das 10h às 4h.

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Galindo

O Galindo é um restaurante bem tradicional, que dizem ter bons preços. Realmente foi um dos mais baratos que visitei, e tem pratos enormes. Fica no bairro Bellavista, bem perto do Pátio Bellavista e abre todos os dias, para almoço e jantar.

O pãozinho grátis de entrada vem com manteiga e molho de tomate, mas vem duro pacas. Pedi um suco de framboesa (típico do Chile) e um pastel de choclo, comida típica chilena que parece um “escondidinho”, só que de milho, com recheio de carne moída, ovos, frango, cebola, azeitonas e passas. Parecia gostoso, mas era muito doce pro meu paladar. Conversando com um chileno acostumado a receber turistas brasileiros, soube que o prato é assim mesmo, meio doce (não foi somente o do Galindo). Com a gorjeta, paguei uns 10 mil pesos.

Vale a pena conhecer o restaurante, mas não indico o pastel de choclo.

Endereço: Calle Dardignac, 98, Bellavista/Providencia. Perto do metrô Baquedano.

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Pastel de choclo e suco de framboesa do Galindo. Foto: Marcelle Ribeiro.

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Comentários

  1. Fábio Fortunato
    25 fev 2019

    Queremos visitar o Chile em setembro, estou gostando de suas dicas… Sou do RJ Tijuca…

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