Roteiro de 4 dias em Berlim: o que fazer?
Berlim é uma cidade incrível, que pode ser conhecida bem se você tiver pelo menos três dias inteiros. O ideal é não contar aí o dia de chegada, pois você provavelmente vai estar bem cansado da viagem. Estive lá com o maridão em um mês de agosto e passeamos por 4 dias em Berlim. Quer dizer, três dias úteis, porque passeamos na tarde do dia em que chegamos, nos dois dias seguintes, e na manhã do quarto dia. Foi uma quantidade bacana para apreciar tudo, mas se você tiver mais dias, vai poder fazer seu roteiro em Berlim com mais calma.
É importante dizer que só conseguimos fazer tanta coisa em 4 dias em Berlim porque era verão e escurece bem mais tarde nessa época (quase 21h!). Então, tivemos mais tempo para conhecer as atrações ao ar livre! E passávamos quase o dia inteiro passeando.
Confira meu roteiro a seguir (preços atualizados em 05/05/2025).
Ah, e você pode navegar pelo índice abaixo para ir direto ao que te interessa mais:
Meu roteiro de 4 dias em Berlim
Onde ficar?
Seguro viagem para Berlim
Chip para celular
Como se locomover?
De Berlim para onde?

Museu Histórico Alemão. Foto: Marcelle Ribeiro.
Meu roteiro de 4 dias em Berlim
Dia 1
Nosso roteiro de viagem de 4 dias em Berlim começou com um passeio pelos principais pontos turísticos da cidade. Havíamos acabado de chegar do Brasil, e apesar de exaustos, nós fomos passear.
Pegamos um metrô do nosso hotel para ver um pedaço do Muro de Berlim. Na verdade, ainda há vários pedaços do Muro pela cidade, mas o mais bacana é o que eles chamam de East Side Gallery, que é todo colorido. Ele fica ao longo da Avenida Muhlenstrasse (pegue o U ou S Warschauer Strasse ou S Ostbahnhof).
Essa região da cidade é meio deserta, tem grandes avenidas. Só passam andando por ali turistas mesmo. Eu achei meio vazio, mas estava de dia, e não tivemos nenhum problema.
Não há nenhuma “bilheteria” ou portão limitando o acesso e ver o muro na East Side Gallery é de graça.
(Veja opções de city tours guiados a pé em Berlim a partir de 11 euros no site em português da nossa parceira Get Your Guide).

O muro de Berlim colorido de East Side Gallery. Foto: Marcelle Ribeiro.
Museu Topografia do Terror
Na sequência, fomos ao museu Topographie des Terrors (essa é a grafia em alemão), que tem outra parte do muro, e uma exposição de fotos sobre os campos de concentração. É interessante, mas como os textos só estavam em alemão, é bom alugar um audioguia (que são aparelhinhos com fone de ouvido, em que você ouve explicações sobre o que está vendo naquela atração turística).
O endereço é Niederkirchnerstraße 8 – 10963 Berlin – fica perto das estações U6 Kochstrasse ou U2 Postdamer Platz). A entrada no museu Topografia do Terror é gratuita. Ele funciona todos os dias de 10h às 20h.
Depois, andamos uns 500 m, passamos pelo local onde tinha um posto de guarda separando as duas Berlins (este aí da foto abaixo)…

Turista tirando foto no antigo posto de segurança. Foto: Marcelle Ribeiro.
Checkpoint Charlie
Em seguida, fomos para o ponto alto do nosso roteiro de 4 dias em Berlim: Checkpoint Charlie, o museu mais interessante da cidade.
Isso porque lá eles contam a história de como os alemães faziam para driblar a segurança e ir da Berlim Oriental para a Ocidental. Tem muitas fotos e os textos estão em inglês. Mas mesmo se você não falar inglês, vai entender os métodos criativos e perigosos que os alemães usavam para atravessar de um lado para o outro. Além disso, há audioguias em espanhol e inglês por 5 euros.
O endereço de lá é Friedrichstraße 43-45 – D-10969 Berlin-Kreuzberg (perto do metrô U2 Stadtmitte ou U6 Kochstrasse). A entrada custa 18,50 euros por pessoa. Estudantes universitários pagam 12,50 euros. Jovens de 7 a 18 anos pagam 9,50 euros. Crianças de até 7 anos não pagam.
Veja como comprar ingresso para o Checkpoint Charlie sem fila, pelo mesmo preço do site oficial e em português.
O museu está aberto todos os dias do ano, das 9h às 22h.

Museu Checkpoint Charlie, em Berlim. Foto: Marcelle Ribeiro.
Dia 2
Nossa listinha de o que fazer em Berlim estava cheia ainda e, no nosso segundo dia de viagem, fomos andar e ver os monumentos da cidade.
Pegamos metrô para o Brandenburger Tor (que em português é Portão de Brandemburgo) – S1 ou S2 Unter den Linden. O portão é símbolo de Berlim e cheio de esculturas no alto. Ao lado dele, a uns 300 m, fica o Reichstag (Parlamento), que optamos por ver depois, já que queríamos entrar nele com calma.
O Portão de Brademburgo pode ser visitado a qualquer hora do dia e de graça, já que fica a céu aberto e numa importante avenida da cidade.

O Portão de Brandenburgo, um dos cartões postais de Berlim. Foto: Marcelle Ribeiro.
Do Portão de Bradembrugo, andamos até o Berliner Dom, a Catedral de Berlim, passando, pelo caminho, por vários prédios históricos da cidade.
Também no caminho, descobrimos uma das maravilhas gastronômicas alemãs (ainda melhores por serem baratas): as wurts, salsichas alemãs vendidas em carrinhos no meio da rua. A gente sempre comia com pão, e acho que se chama brastwurts. Os vendedores só falam alemão, mas entendiam quando a gente apontava para a salsicha mostrando o que queria! Meu marido aproveitava a parada para conhecer uma cerveja alemã diferente…rsrsrs
A catedral de Berlim fica na Am Lustgarten, quase na Unter den Linden, perto dos metrôs S Hackescher Markt ou U/S Alexander Platz. Ela abre todos os dias, mas os horários variam. Veja o horário de funcionamento no dia em que você pretende visitar no site da Catedral.
A entrada custa 10 euros para cada adulto. Crianças e jovens de até 18 anos não pagam.
Museu de História Alemã
Depois de visitar a Catedral de Berlim, fomos no Deutsches Histories Museum, o Museu de História Alemã, que fica na Unter den Linden 2, perto do metrô S Hackescher Markt. É legal, mas quem curtiu mais foi o Maridão, que se encantou com tudo lá.
O museu funciona diariamente das 10h às 18h. O ingresso custa 7 euros para adultos e é grátis para jovens de até 18 anos de idade.
Nesse dia, por pura preguiça, almoçamos no McDonald’s de Alexander Platz. Na praça, paramos para descansar e ver a fonte (nada demais) e a torre de televisão alemã famosa, que se chama Fernsehturn, contruída no auge da Cortina de Ferro. É o ponto mais alto de Berlim!. Dá para entrar nela, mas não entramos.

A Berliner Dom à esquerda. À direita, a famosa antena de TV. Foto: Marcelle Ribeiro.
Dia 3: Manhã
No nosso terceiro dia de viagem, fomos a um passeio interessante, mas meio deprê, por motivos óbvios: o campo de concentração Sachsenhausen. É o campo mais perto de Berlim. Fica numa cidade vizinha.
Para ir até lá, pegue o metrô S-Bahn 1 até Oranienburg (não confunda com a estação de metrô Oranienburg). Este trecho demora 45 min. Depois, pegue o ônibus 804 até a parada Gedenkstatte, ou siga a pé.
É fundamental nesse tipo de visita ir de calçados confortáveis (você anda bastante lá) e alugar um audioguia (tem em espanhol), para entender a que os judeus eram submetidos em cada parte do campo.
Você pode ir até Sachsenhausen em excursões guiadas em grupo saindo de Berlim, a partir de 19 euros por pessoa, vendidas no site em português da Get Your Guide, empresa parceira do blog.

Área de fuzilamento no campo de Sachsenhausen. Foto: Marcelle Ribeiro.
Horários de funcionamento e preços
De 31 de março a 26 de outubro, o Memorial Sachsenhausen abre diariamente das 8h30 às 18h. De 27 de outubro a 30 de março, funciona todos os dias das 8h30 às 16h30.
Porém, durante os horários de inverno, os museus fecham às segundas-feiras, mas a mostra ao ar livre “Assassinato e Mass Murder in Sachsenhausen Concentration Camp”, o memorial “Station Z” e o centro de informações aos visitantes estão abertos.
A entrada para o Memorial e os museus é gratuita. O audioguia custa 3,50 euros.
Dia 3: Tarde
Depois de passar a manhã e parte da tarde no Sachsenhausen, na volta a Berlim, ainda deu tempo de irmos, no fim da tarde, ver a igreja Wilhem Gedachtniskirche (fica na Breitchseidplatz). Ela foi bombardeada nas guerras, mas ainda ficou de pé. Pertinho dela, está o Sony Center, uma área cheia de lojas de tecnologia e que tem uma praça de alimentação. Perto dali também está uma loja da sorveteria Haagen Dazs, que, claro, fomos conferir.
Também deu tempo de conhecer um dos lugares mais bonitos de Berlim no verão: o jardim Tiergarten. Ele é enorme! Quem observa da rua não faz ideia de como o centro do jardim é bonito.
Na verdade, amei o jardim por causa do astral. Como era verão, estava rolando um festival de jazz e os alemães estavam todos lá curtindo música no fim da tarde, sentados estirados no jardim. Muito legal! Foi um dos meus lugares preferidos e está na minha lista top 5 atrações em Berlim!

Aproveitando a beleza do Tiergarten. Foto: Maridão.
O engraçado é que quando comentei isso com meu irmão, que foi a Berlim no inverno, ele disse que não gostou do Tiergarten. Isso porque, como as árvores estavam secas e com neve, parecia um jardim mal-assombrado!
O início do jardim fica perto do Reichstag, mas o mais legal é pegar um ônibus (os que param ali são o 100, 187 e 341) e descer perto da Siegessaule, a Coluna da Vitória, que meio que divide o jardim. Ela fica no meio da Grosser Stern, uma avenida onde passam muitos carros. Por isso, não atravesse, use uma das quatro passagens subterrâneas. E a Siegessaule é outro ponto turístico importante de Berlim, histórico.

A Coluna da Vitória, e, atrás, o Tiergarten. Foto: Marcelle Ribeiro.
Dia 4
Nosso roteiro de viagem de 4 dias em Berlim estava terminando, mas no último dia fomos conhecer o Reichstag (Parlamento) por dentro. Como a gente sabia que sempre rolava mega-filas, fomos preparados psicologicamente e não deu outra: ficamos 1h30 esperando para entrar.
Na época, não era possível entrar sem pegar a fila. Hoje, você pode comprar uma excursão super bem avaliada pelo portão de Brademburg e pelo Parlamento pelo site da Get Your Guide em português. Bem mais fácil!
O legal do Reichstag é entrar na cúpula, que é completamente diferente do estilo do resto do prédio, pois é toda de vidro. Linda!

Olha a fila para entrar no Reichstag! Foto: Marcelle Ribeiro.
O Reichstag fica do lado do Portão de Brandemburgo, na Platz der Republik (Metrô ou trem S+U Brandenburger Tor: S1, S2, S25 e U55).
Depois, fomos almoçar no Europa Center, que fica perto da estação de trem Zoologischer Garten. É um shopping onde tem um relógio d’água gigante. Fica perto da igreja Wilhem Gedachtniskirche.
No meio da tarde fomos para o outro aeroporto de Berlim, o Schoenefeld, pegar o nosso voo para Londres.
Leia também: Seguro Viagem para a Alemanha: Qual é melhor pra você (com desconto)

Por dentro da cúpula do Reichstag. Foto: Marcelle Ribeiro
4 dias em Berlim: Onde ficar?
Se você vai passar 4 dias em Berlim, é preciso entender o que é prioridade para você: ficar bem perto das atrações turísticas ou economizar um pouco. É que os hotéis a uma distância “a pé” dos principais pontos turísticos da capital da Alemanha são também os mais caros. E se você topar ficar um pouco mais distante, economiza bastante!
Ficamos no Circus Hostel, num quarto duplo lindo, grande e confortável. Dividimos banheiro com a galera do albergue, mas foi tranquilíssimo. Em nenhum dia tivemos que esperar para usar os banheiros, que eram super limpos. No albergue, tem uma cafeteria com café da manhã gostoso e barato. Além disso, há um pub onde rolam festas (o barulho não chega nos quartos, pode ficar tranquilo). O albergue fica colado numa estação de metrô e na frente dele tem uns 4 ou 5 restaurantes e uma loja de conveniência.
Os funcionários do albergue eram mega atenciosos e deram várias dicas para gente economizar com os bilhetes de metrô. O albergue só não é perfeito porque não é colado nos pontos turísticos, tem sempre que pegar o metrô e andar umas três estações. Ou seja, foi uma ótima escolha de onde ficar em Berlim! Eu me hospedaria lá novamente com certeza.
Veja mais opções de hospedagem em Berlim no Booking!

Circus Hostel, onde me hospedei. Foto: Marcelle Ribeiro.
Seguro viagem para Berlim
Ao montar sua viagem para Berlim, você não pode deixar de se informar em relação ao seguro viagem para a Alemanha, já que ele é obrigatório no país. Isso porque a Alemanha faz parte da área “Schengen”, que é um acordo de livre circulação entre diversos países da Europa. Todos os países que fazem parte tem essa exigência de seguro obrigatório.
É importante você saber também que o seguro saúde na Alemanha não pode ser qualquer um. Além de precisar ser válido para todos os países da área “Schengen”, ele precisa ter uma cobertura mínima de 30 mil euros para despesas médicas, hospitalares e odontológicas.
Uma boa dica para resolver esse seguro viagem é dar uma olhada no site Seguros Promo. Lá, você encontra cupons de até 30% de desconto. E é confiável, gente. Comprei por lá diversas vezes para minhas viagens — inclusive já tive que usar — e deu tudo certo.
Se você quer saber mais sobre o seguro viagem para sua viagem a Berlim, confira o post do blog Seguro Viagem na Alemanha.
Chip para celular em Berlim
Se você planeja ficar 4 dias em Berlim como eu, certamente você vai precisar de um chip para o seu celular. Afinal, não vai querer ficar sem internet na rua para pesquisar um endereço, olhar o mapa, ou pedir um Uber, né? Eu já testei vários chips ao redor do mundo e vou citar abaixo os que eu recomendo (com cupom de desconto!). Segue:
- Viaje Conectado
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4 dias em Berlim: Como se locomover?
Para que meu roteiro de 4 dias em Berlim desse certo, eu usei e abusei do transporte público da cidade. Andar de metrô por lá não tem muito mistério. Eles chamam metrô subterrâneo de U-Bahn (as estações são indicadas por U) e o metrô de superfície de S-Bahn (estações identificadas com S). A empresa que opera o transporte é a BVG, que tem site em inglês. Na prática, tanto faz você pegar o U ou S, porque as linhas se complementam. O metrô é eficiente e rápido.
Se você preferir pegar um transfer privado do aeroporto de Berlim até seu hotel, você pode comprar antecipadamente, no site em português da Get Your Guide.
De Berlim para onde?
Além de utilizar meu roteiro de 4 dias em Berlim, você pode aproveitar a ida a esse país para conhecer outras cidades da Alemanha, podendo dar uma esticada para Hamburgo, que fica a cerca de 300 km da capital. É um lugar cheio de atrações bacanas também. A Adriana, do blog “Em Algum Lugar do Mundo”, dá as dicas do que fazer em Hamburgo para você aproveitar ao máximo!
Outra opção é Bremen, cidade da Alemanha que fica a cerca de 400 km da capital e que é conhecida como “cidade dos animais músicos”. Ela tem também um centro histórico charmoso e cheio de construções no estilo gótico.
Já para quem pretende viajar pela Alemanha e quer usar os tickets regionais, indico o blog Fora da Zona de Conforto.
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