Museu de Goreme, grutas e vale de rochas na Capadócia

Vista do mirante de Uchisar. Foto: Sabrina Andrade.

No nosso primeiro dia na Capadócia fizemos um tour que reúne algumas das principais atrações de lá, como o famoso Museu ao Céu Aberto de Goreme. Chegamos às 8h20 de avião na cidade de Nevsehir e a agência de viagens que contratamos, a Peerless, mandou uma pessoa nos buscar lá no aeroporto.

Depois de uma parada para deixar as malas no escritório, nos juntamos a outros turistas num microônibus e umas 10h30 já estávamos conhecendo a região, com uma simpática guia que falava inglês.

Abaixo, coloquei um folheto com os passeios que a agência de turismo que contratamos faz na região. Observe que o folheto é da agência Red Valley, que, acredito eu, foi subcontratada pela Peerless para efetivamente fazer os passeios guiados.Eles oferecem quatro tipos de tours diários, e acho que todos são passeios de dia inteiro (começam de manhã e vão até o fim da tarde). O mapa da Capadócia que vocês podem ver no folheto que disponibilizei abaixo é legal para ter uma ideia da localização das atrações e das cidades da Capadócia.

Mapa da Capadócia feito pela Red Valley.

Veja aqui as atrações que compõem cada tour diário da Red Valley.

No nosso primeiro dia na Capadócia, fizemos o “passeio vermelho” dos mapas acima.

A primeira parada foi o Vale do Drevent ou Dervent (também conhecido como Vale Rosa ou Vale Imaginário), que é um vale não habitado. Com um visual meio “lunar”, ele tem rochas curiosas, que, dependendo da sua imaginação, formam figuras como animais.

O Vale de Devrent e suas formações rochosas. Foto: Marcelle Ribeiro.

Depois de uma breve caminhada pelo Vale de Devrent, seguimos de ônibus até o Vale dos Monges ou Pasabag, para ver as rochas com formato de cogumelos, bem curiosas.

Eu e o maridão com as “rochas cogumelo”. Foto: Sabrina Andrade.

Vimos também rochas que eram usadas por monges há séculos e séculos atrás, para se esconder ou mesmo morar. Hoje, dentro das rochas-casa não há nada. Mas dá para saber, por exemplo, se um “cômodo” era usado para cozinhar, pois, nesse caso, ele terá as paredes internas meio pretas.

Interior da gruta. Foto: Marcelle Ribeiro.

De lá, seguimos para a cidade de Avanos, para conhecer como é feita a tradicional cerâmica da região. Sentados e bebendo o vinho da Capadócia, ouvimos uma explicação sobre a cerâmica e vimos um profissional fazendo um jarro. Depois, meu marido foi voluntário para tentar fazer um jarro e suas tentativas renderam várias risadas para nós… rsrsrs

Vimos turcas decorando os vasos e depois fomos apresentados à lojinha onde poderíamos comprar jarros e outros produtos. Achei tudo lindo, mas meio caro.

Profissional fazendo cerâmica em Avanos. Foto: Marcelle Ribeiro.

Almoçamos um delicioso kebab feito num pote de cerâmica num restaurante típico da região (desculpem, não anotei o nome) e fomos ver uma das principais atrações da Capadócia, o Museu a Céu Aberto de Goreme. Lá, entramos em várias grutas que eram usadas por católicos como moradia e igrejas na Idade Média. Os cristão eram perseguidos e se escondiam nas grutas no passado. O lugar, que foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, é bem amplo e muito visitado. Pena que em algumas capelas, em que há desenhos de passagens bíblicas no teto, não é possível tirar fotos.

Detalhe de Goreme. Foto: Sabrina Andrade.

O último lugar visitado neste dia foi o mirante da cidade de Uchisar, que tem lojinhas e um visual lindo das montanhas da Capadócia. Apreciamos a vista, descansamos um pouco e depois seguimos para o hotel. Como havíamos acordado muito cedo para pegar o voo que nos levou à Capadócia, e como sabíamos que no dia seguinte teríamos que acordar de madrugada para voar de balão, só queríamos dormir!

Leia também:

Marcelle Ribeiro: Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.

Veja os comentários. (0)