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O que fazer em Santos (SP)? Melhores atrações para até 4 dias!

Eu nunca tinha pensado em viajar para Santos, no litoral paulista, até uma prima querida se mudar pra lá. Desde então, já estive duas vezes na cidade. E descobri que tem muito mais o que fazer em Santos (SP) do que eu imaginava! Neste texto vou dar as dicas das minhas viagens pra lá (em abril e setembro) e também as da minha prima, moradora da cidade há alguns anos. Se preferir, clique no índice:

O que fazer de dia
O que fazer à noite em Santos
O que fazer com chuva em Santos
O que fazer no frio
Roteiro em Santos
Onde se hospedar
Como chegar a Santos
Onde comer

Vista para Santos do teleférico de São Vicente. Foto: Marcelle Ribeiro.

O que fazer em Santos de dia?

Antes de te falar sobre o que fazer em Santos, preciso te dizer que todos os preços desse texto são de 2025.

Praias de Santos e Jardim da Orla

Muitos moradores da cidade de São Paulo vão a Santos curtir praia. Afinal, a capital paulista fica a apenas 80 km de Santos, o que dá mais um ou menos 1h de carro, dependendo do bairro de São Paulo de onde você sair.

Olhando as fotos, pode parecer que Santos tem apenas 1 única praia, já que é uma faixa extensa (6 km) e contínua de areia. Mas na verdade há várias praias.

E o que elas têm em comum? Uma das semelhanças é a faixa de areia enorme, dura e mais escura. Nem em feriadões vai falta lugar para o seu guarda-sol. Dá pra alugar guarda-sol e cadeira lá, comer petiscos nas barraquinhas ou nos quiosques do calçadão.

Outra coisa importante é que a orla de Santos tem um jardim grande antes do início da faixa de areia. É bem agradável caminhar ou andar de bicicleta por lá.

Quais são as melhores praias em Santos?

Mas antes de te falar quais são as melhores praias de Santos, preciso primeiro te explicar que a orla (e a cidade na verdade) é dividida em “canais”, que começam na parte de “dentro” de Santos e seguem reto até a praia. Cada canal é  paralelo ao outro. São esses “canais” que delimitam alguns bairros e praias.

As melhores praias de Santos são Gonzaga e Boqueirão e você vai entender por que já já.

Praia em Santos. Foto: Marcelle Ribeiro.

Praia de José Menino (Canal 1)

A praia de José Menino é a que fica perto do Canal 1 e da cidade de São Vicente, vizinha a Santos. Ela tem ondas mais agitadas que outras e é mais frequentada por moradores de classe média baixa.

Praia de José Menino. Foto: Adilson Marques / Flickr

Praia de Pompéia (Canal 2)

Assim como a praia de José Menino, a de Pompéia tem ondas mais agitadas. O público que frequenta a praia também é parecido.

Praias do Gonzaga e Boqueirão (Canal 3)

As praias do Gonzaga e do Boqueirão ficam próximas ao Canal 3 e são as mais badaladas de Santos, com as melhores barracas e estrutura. O mar delas é bem calmo. São praias mais frequentadas por um público de classe média alta, o que também se reflete nos preços na orla.

O mar da praia do Boqueirão. Foto: Marcelle Ribeiro.

Embaré (Canal 4)

Embaré é um bairro residencial perto do Canal 4 que vem se tornando um bairro nobre. O mar lá é bem calmo.

Aparecida (Canal 5)

A praia de Aparecida, no Canal 5, tem ondas bem calminhas. No bairro fica o maior shopping da cidade.

Ponta da Praia (Canais 6 e 7)

A faixa de areia da orla de Santos vai até o canal 6. A partir do canal 7 não há como colocar espreguiçadeiras, porque o mar ali bate direto num paredão de pedras. Ou seja, não é um lugar pra “curtir praia”. Mas nesta região, conhecida como Ponta da Praia, há um calçadão legal para caminhar, com a vista para o Porto de Santos e os navios. Além disso, lá tem quiosques.

Ponta da Praia. Foto: Canal Sete / Flickr

Ver os prédios tortos de Santos

Ao decidir o que fazer em Santos, não deixe de ir conferir os prédios tortos da beira da praia. São edifícios construídos na década de 1960, que eram retinhos antigamente, mas que com o passar dos anos foram se inclinando para o lado. Lembram a Torre de Pisa, na Itália. Mas até hoje muita gente mora lá, apesar do desnível.

Para perceber bem a inclinação desses edifícios, o ideal é caminhar pela areia da praia, entre os canais 4 e 5.

Os prédios tortos em Santos. Foto: Marcelle Ribeiro.

Parque Roberto Mário Santini (Novo Quebra-mar)

O Parque Roberto Mário Santini, chamado de “Novo Quebra-mar” fica numa ponta da orla da cidade. Lá tem uma vista bonita para as praias e locais para a prática de skate. Além disso, há painéis homenageando o cantor Chorão, da banda Charlie Brown Júnior, que foi criada em Santos.

No Quebra-mar também tem uma escultura vermelha de Tomie Ohtake, considerada um cartão-postal da cidade. Ela pode ser vista de vários pontos da orla e comemora os 100 anos da imigração japonesa para o Brasil.

O parque fica na Avenida Presidente Wilson e tem entrada gratuita. Funciona 24h.

Homenagem ao Chorão, da banda Charlie Brown Júnior. Foto: Marcelle Ribeiro.

Basílica de Santo Antônio do Embaré

Para visitar a Basílica de Santo Antônio do Embaré você pode ir andando pela orla da praia. A entrada é gratuita, mas como estava tendo um casamento lá quando eu fui, só consegui ver uma parte da Basílica, que é linda!

A Basílica foi inaugurada em 1945 e tem um estilo neogótico. Ela fica na Avenida Bartholomeu de Gusmão, 32. A entrada é grátis.

Basílica de Santo Antônio do Embaré. Foto: Marcelle Ribeiro.

Pinacoteca Benedito Calixto

Se você gosta de arte, ao decidir o que fazer em Santos, separe uns 30 minutos para ir à Pinacoteca Benedito Calixto. Lá tem exposições de arte temporárias. Quando eu fui, tinha quadros e instalações bem interessantes.

Além disso, o prédio em si é bem bonito. Antigo (de 1908!!), mas bem preservado. Nele já funcionaram um asilo e um curtume de um alemão. Como é um lugar pequeno, a visita é rápida. No mesmo terreno tem um café bonitinho em meio a um jardim. A entrada é gratuita.

A pinacoteca funciona de terça a domingo, das 9h às 18h e fica na Av. Bartholomeu de Gusmão, 15, no Boqueirão.

Pinacoteca Benedito Calixto. Foto: Marcelle Ribeiro.

Pontos turísticos do Centro

Quando você estiver decidindo o que fazer em Santos, reserve pelo menos algumas horas para o Centro, onde há várias atrações turísticas. Dá pra passar um dia inteiro lá, visitando museus e igrejas e passeando de bonde ou funicular.

As atrações do centro são bem próximas. Por isso, dá para você ir caminhando para a maioria delas.

O Centro Histórico tem vários prédios antigos bem conservados, como a Casa da Frontaria Azulejada, que tem 7 mil azulejos coloridos em sua fachada. Construída em 1865, ela já foi uma residência. Atualmente há vários stands dentro da Casa, vendendo produtos bem bonitinhos. O imóvel fica na Rua do Comércio, 92 e a entrada é gratuita.

Agora vou falar de outras atrações do Centro de Santos.

Casa da Frontaria Azulejada. Foto: Marcelle Ribeiro.

Museu Pelé

No Museu Pelé conheci mais da história do “rei do futebol”. Confesso que eu não curto muito o esporte, mas gostei bastante do museu. Lá, aprendi mais sobre a origem humilde do atleta, e os obstáculos que ele teve que enfrentar no início da carreira.

Também vi troféus, camisas, imagens de partidas importantes, uma estátua dele e até um par de chuteiras que ele usou!É importante lembrar que Pelé foi um jogador muito importante para a cidade, pois, durante anos, foi o principal jogador do Santos Futebol Clube, além de ganhar três Copas do Mundo com a Seleção Brasileira.

O museu fica na Rua Largo Marquês de Monte Alegre. Em 1h mais ou menos eu conheci tudo. Ah, e a entrada é gratuita. O lugar funciona de terça a domingo, de 10h às 17h30.

As chuteiras que Pelé já usou. Foto: Marcelle Ribeiro.

Museu do Café

Outro museu legal de se visitar em Santos é o do Café. Mesmo que você não curta a bebida, é uma atração interessante para você colocar no seu roteiro em Santos. Antigamente o prédio (que é lindo!!) abrigava a Bolsa do Café, que era tipo uma “bolsa de valores” do café.

Vale lembrar que o café era um dos principais produtos agrícolas e de exportação do Brasil no passado. O café era especialmente importante para o estado de São Paulo, que era um dos principais produtores. Além disso, os grãos eram escoados pelo porto de Santos.

Durante a visita ao museu você aprende mais sobre a história do café pelo mundo, sobre a relação do café com São Paulo e Santos e também sobre a plantação do café. Além disso, você vê utensílios antigos que eram utilizados para fazer café e painéis explicando sobre profissões como “degustadores de café” e sobre os funcionários da “bolsa de valores do café”.

O museu me surpreendeu positivamente. Ele fica no endereço Rua Quinze de Novembro, 95. A entrada custa R$ 16, mas aos sábados é gratuita. Ah, e lá tem café para beber! O museu funciona de terça a sábado, de 9h às 18h.

O que fazer em Santos? Vá ao Museu do Café. Foto: Marcelle Ribeiro.

Bonde histórico

Um passeio bem legal que fiz em Santos foi andar no bondinho da cidade. O passeio dura de 15 a 30 minutos. Mas não é só um bondinho que funciona não, viu? Na cidade há vários bondes que circulam por Santos nesta rota histórica.

Os bondes, que são dos séculos XIX e XX, passam pelo Centro Histórico de Santos. Uma coisa interessante é que vários deles vieram de outros países, como Escócia, Portugal, Japão e Itália. Inclusive tem também um em homenagem ao Pelé.

Durante o passeio passamos pela Praça Barão do Rio Branco e pelo Palácio José Bonifácio, de 1939, onde atualmente funciona a prefeitura.

O bondinho funciona de terça a domingo das 10h30 até 17h. O bondinho sai de meia em meia hora, do Largo Marquês de Monte Alegre. Compre o ingresso no Museu Pelé. Custa R$ 7.

O bondinho que peguei. Foto: Marcelle Ribeiro.

Santuário Santo Antônio do Valongo

O Santuário Santo Antônio do Valongo tem uma igreja barroca de 1640, linda! Dentro dela tem azulejos com pinturas sobre a vida de Santo Antônio. É uma igreja muito bem preservada. Fiquei encantada com o altar de lá. No Santuário também fica a Capela da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, de 1691, que é bem bonita, com muito dourado.

O Santuário fica aberto nas quartas, quintas e sextas, das 9h às 17h. Aos sábados e domingos funciona das 9h até 13h.  Ele fica no Largo Marquês de Monte Alegre, 13, bem em frente ao Museu do Pelé e ao lado de onde sai o bonde. A entrada é gratuita.

O Santuário Santo Antônio do Valongo. Foto: Marcelle Ribeiro.

Catedral Nossa Senhora do Rosário

A Catedral Nossa Senhora do Rosário, ou Catedral de Santos, é bem bonita. Com entrada gratuita, ela tem cúpulas azuis do lado de fora. Na parte de dentro, as colunas amarelas chamam a atenção. É uma catedral bem grande e o altar é simples, mas bem preservado.

A catedral começou a ser construída em 1909, mas só foi finalizada mesmo em 1967, 50 anos depois.

Ela fica na Praça Patriarca José Bonifácio e a entrada é gratuita.

A Catedral Nossa Senhora do Rosário. Foto: Marcelle Ribeiro.

Funicular de Montserrat

O funicular de Mont Serrat é um plano inclinado de onde você vê não apenas Santos mas também cidades vizinhas, como Cubatão, Guarujá e São Vicente. Ele foi inaugurado em 1927. A subida demora apenas 5 minutos e é bem suave.

Chegando no topo do Mont Serrat, você pode ver a vista e também visitar uma igrejinha modesta, o Santuário de Nossa Senhora de Mont Serrat. Ela é bem simples, mas vale uma foto. Aliás, Mont Serrat é a padroeira da cidade, sabia?

Lá no topo também tem um restaurante simples, que serve lanches e almoço, mas eu confesso que achei o arroz um pouquinho cru. O “prato executivo” sai a menos de R$ 50. No salão do restaurante antigamente funcionava o cassino de Mont Serrat, mas infelizmente não tem mais nada lá que lembre um cassino.

O ingresso para o funicular custa R$ 30 de segunda a quinta, e R$ 33 às sextas, sábados e domingos. O funicular fica na Praça Corrêa de Melo, no Centro, e funciona todos os dias, de 8h às 20h.

A vista de Mont Serrat. Foto: Marcelle Ribeiro.

O funicular de Mont Serrat. Foto: Marcelle Ribeiro.

Mirante da Ilha Porchat

Esse mirante na verdade fica em São Vicente, cidade vizinha a Santos. De lá você vê a orla de Santos. Uma pena que, quando eu fui, o mato estava alto, o que acabou atrapalhando a vista para a cidade. A entrada é gratuita.

Eu fui de carro pra lá e foi tranquilo estacionar. Tem um restaurante com vista do lado do mirante. Mas talvez não valha muito a pena, porque ele não tem um bom custo benefício.

A vista do mirante da Ilha Porchat. Foto: Marcelle Ribeiro.

Teleférico de São Vicente

Uma das vistas mais bonitas de Santos do alto você consegue depois de subir o teleférico de São Vicente, cidade vizinha a Santos. Lá do alto da montanha de 170 metros de altura eu vi as praias de Santos e de São Vicente também, bem de perto, sem muitos prédios na frente.

Muita gente salta de parapente e asa-delta desta montanha e é bonito ver o pessoal voando por ali.

Confesso que deu um certo frio na barriga de subir de teleférico, mas foi um trajeto suave. O teleférico percorre 700 metros em 11 minutos. Me pareceu estar com a manutenção em dia.

Ele funciona de segunda a sexta, das 10h até 17h. Já nos feriados e nos fins de semana, o teleférico funciona das 9h às 17h. Fica na Avenida Ayrton Senna da Silva, 500. Crianças menores de seis anos não pagam e a entrada para adultos custa R$ 70.

O que fazer em Santos? Vá ao Teleférico de São Vicente. Foto: Marcelle Ribeiro.

A vista para a praia de Santos. Foto: Marcelle Ribeiro.

Orquidário

No Orquidário há orquídeas de diversas espécies diferentes, além árvores e animais resgatados. Ele fica na Praça Washington, no bairro José Menino, e a entrada custa R$ 10. Funciona de terça a domingo, das 9h às 18h.

Orquídeas no Orquidário. Foto: Raimundo Souza / Prefeitura de Santos

Visita ao estádio da Vila Belmiro

Se você gosta de futebol, uma dica é conhecer a Vila Belmiro, estádio onde o Santos Futebol Clube joga. O rei Pelé já jogou lá e atualmente (2025) o time conta com o atacante Neymar.

O estádio foi inaugurado em 1916 e abriga o Centro de Memória e Estatística, que fica dentro da sala do Memorial das Conquistas. Lá, você vai ver troféus e fotos e aprender sobre as conquistas importantes do clube. O Memorial funciona de terça a Domingo, das 9h às 18h.

Há dois tipos de ingressos. Por R$ 30 você visita o museu e vê o gramado por uma porta de vidro. Já se pagar R$ 60 você visita o museu, o centro de imprensa, o vestiário, a área de aquecimento, o túnel dos jogadores, as laterais do campo e o banco de reservas, com um guia. Esse tour mais completo acontece das 10h às 17h, de hora em hora. Mas em dias de jogo no estádio ele não acontece.

Vila Belmiro. Foto: Luiz Almeida / Flickr.

Museu do Mar

Este museu tem um dos maiores acervos de biologia marinha da América Latina. Lá você vê animais taxidermizados (conservados), conchas e fósseis marinhos.

O museu fica na Rua República do Equador, 81, Ponta da Praia. Em janeiro e julho ele funciona todos os dias, das 9h às 18h. Nos outros meses fica aberto de quarta a segunda-feira, das 13h às 18h. A entrada custa R$ 40.

Museu Marítimo

Com um grande acervo de arqueologia submarina, o Museu Marítimo aborda a história marítima do Brasil. Lá, você vai aprender sobre expedições marítimas grandiosas, naufrágios, sobre uma explosão histórica de navios durante a Primeira Guerra Mundial e sobre a atuação da Marinha do Brasil neste conflito. O museu fica no mesmo local que o Museu do Mar (Rua República do Equador, 81, Ponta da Praia).

Museu de Pesca de Santos

No Museu da Pesca há esqueletos de baleias, tubarões, raia-manta, lula gigante, entre outros. Ele funciona num antigo forte, de 1906. Uma pena que está fechado temporariamente. Mas quando você for decidir o que fazer em Santos, pesquise pra ver se reabriu. Fica na Av. Bartolomeu de Gusmão, nº 192, na Ponta da Praia. A entrada costuma ser paga.

Passeio de canoa havaiana

Quer uma dica bem diferente sobre o que fazer em Santos? Experimente um passeio de canoa havaiana. Minha prima Camille, que mora lá, fez e gostou. Várias pessoas vão remando na mesma canoa e visitam praias do Guarujá como Saco do Major e Sangava, que são desertas e bem limpinhas.

No passeio dá pra mergulhar e nadar. Além disso, a vista é bem bonita. Ah, e tem passeios específicos para apreciar o pôr do sol.

As canoas saem da Ponta da Praia e várias empresas operam esse passeio. Minha prima contratou a Kaikamahine Vaa. O tour custa cerca de R$ 80 por pessoa e precisa ser agendado. Ele dura cerca de 3h, mas não é um passeio exaustivo. Tem até criança que faz.

Mergulho no passeio de canoa havaiana. Foto: Camille Magalhães.

Bate-volta para o Guarujá

Você pode aproveitar que está em Santos pra conhecer as praias do Guarujá, que é uma cidade vizinha e uma das mais famosas do litoral paulista.

Quando eu fui, conheci a praia do Guaiúba, que é pequena, tem areia escura e é cercada por Mata Atlântica. Lá tem chuveiro de água doce e barracas de praia. O mar tem poucas ondas. Achei a praia bonita!

Praia do Guaiúba, no Guarujá. Foto: Marcelle Ribeiro.

O que fazer em Santos à noite?

Você já sabe o que fazer em Santos de dia. Mas e de noite? Recomendo ir à rua Tolentino Filgueiras, no bairro do Gonzaga, onde há vários bares e restaurantes. Ah e Santos tem boates também, viu? Elas estão espalhadas pela cidade, inclusive no centro. Algumas são mais voltadas para pessoas com mais de 30 anos de idade.

O que fazer em Santos com chuva?

Visite os pontos turísticos de Santos que funcionam em locais fechados, como a Pinacoteca, o Museu Pelé, Museu do Café, a Catedral de Santos, o Santuário Santo Antônio do Valongo e a Basílica de Santo Antônio do Embaré.

Ao decidir o que fazer em Santos, vá ao centro histórico. Foto: Marcelle Ribeiro.

O que fazer em Santos no frio?

E se as temperaturas estiverem mais baixas, o que fazer em Santos? Dá pra ir a praticamente todas as atrações que eu citei mais acima no texto. Só não vai ser possível curtir praia, porque a água do mar estará gelada. Mas ainda assim, dá pra caminhar ou pedalar na orla.

Roteiro em Santos

Tem muito o que fazer em Santos, mas como organizar as atrações num roteiro que faça sentido? Segue a minha sugestão para 3 dias:

• 1º dia – Dia dedicado às atrações do Centro: Casa da Frontaria Azulejada + Museu Pelé + Santuário Santo Antônio do Valongo + Almoço no restaurante Tasca do Porto + Passeio de bonde + Museu do Café.
• 2º dia: Funicular de Mont Serrat + Catedral de Santos + Caminhada na Praia de Santos para ver os prédios tortos + Basílica de Santo Antônio do Embaré + Pinacoteca Benedito Calixto + Parque Novo Quebra-Mar.
• 3º dia: Teleférico de São Vicente + Tomar sol na Praia de Santos + Orquidário ou visita à Vila Belmiro.

Caso você tenha mais tempo, pode ir a algumas praias do Guarujá, cidade vizinha.

E o que fazer em 1 dia em Santos? Veja meu roteiro.

Basílica do Embaré. Foto: Marcelle Ribeiro.

Mas o que fazer em Santos em 2 dias? Veja meus lugares preferidos:

• 1º dia: Centro: Casa da Frontaria Azulejada + Museu Pelé + Santuário Santo Antônio do Valongo + Almoço no restaurante Tasca do Porto + Museu do Café + Catedral de Santos.
• 2º dia: Teleférico de São Vicente + Caminhada na Praia de Santos para ver os prédios tortos + Basílica de Santo Antônio do Embaré + Pinacoteca Benedito Calixto.

Santos vista do Teleférico de São Vicente. Foto: Marcelle Ribeiro.

Onde ficar em Santos?

A melhor região para se hospedar é a do Gonzaga, que tem lojas, restaurantes e praias. Veja alguns hotéis que selecionei lá:

• Bourbon Convention Hotel Santos: Nota 9. Fica na beira da praia e tem duas piscinas, sauna, bar, restaurante e academia. Além disso, tem uma decoração elegante.
• Ibis Budget Gonzaga: Nota 7,7. Fica perto de um shopping e da praia.
• Ibis Santos Gonzaga: Minha prima já ficou nesse hotel e disse que é bom e barato. Fica perto da praia e tem nota 7,2.
• Novohotel Santos Gonzaga: Com nota 7,9, tem bar, piscina, academia, sauna e restaurante. Fica a uma quadra da Praia do Gonzaga.

Também selecionei hotéis de mais alto padrão, mas em outras regiões da cidade:

• Sheraton Santos Hotel: Moderno, com nota 9,2. Tem piscina coberta, centro de bem estar, restaurante, academia grande, brinquedoteca e salão de jogos. Os quartos são elegantes e têm banheira. Fica no bairro Aparecida.
• Comfort Hotel Santos: Tem nota 8,6 e fica na Ponta da Praia. Possui academia, restaurante e piscina.

Sheraton Santos Hotel. Foto: Booking.com

Como ir para Santos?

Agora que você já sabe o que fazer em Santos, pode estar se perguntando como chegar lá. A cidade fica a cerca de 1h de São Paulo, sem trânsito.

Há muitos ônibus ligando as duas cidades diariamente. Eles saem do terminal do Jabaquara e do aeroporto de Congonhas, na capital.

Uma maneira prática de comparar horários, preços e empresas é nesse site, onde eu mesma já comprei passagem de ônibus para Santos. Ele cobra uma pequena taxa.

Experimentei duas companhias e em ambas os ônibus tinham banheiro, ar-condicionado e eram do estilo “executivo”.

Também é possível ir de carro. Para alugar um veículo, recomendo este site, onde eu mesma já aluguei mais de 20 vezes e sempre deu tudo certo. Você tem 5% de desconto nele com o cupom VICIADAEMVIAJAR e dá pra parcelar em 12x sem juros.

O ônibus que peguei para Santos. Foto: Marcelle Ribeiro.

Onde comer em Santos?

Seguem dicas de ótimos restaurantes em Santos, minhas e de minha prima:

• Parilla Bom Beef: churrascaria famosa. Tem um ambiente charmoso e comida muito boa.
• Tasca do Porto: ótima opção no Centro Histórico. É especializado em comida portuguesa e tem uma decoração que lembra Portugal. Provei um dos pratos mais famosos de Santos, que é a meca santista (peixe espadarte com camarões enormes, arroz de palmito pupunha e farofa de banana). Estava bem gostoso.
• Yê Restaurante: para quem gosta de comidas mais saudáveis, tem várias opções de salada com proteína. Eu provei uma muito boa com quinoa e peixe.
• Guadalupe Mexicano Santos: restaurante mexicano onde comi uma quesadilla muito boa e enorme.
• Bodegaia: restaurante nordestino que serve escondidinhos e caipivodkas maravilhosas.
• Porta do Sol (também conhecido como Restaurante do Paquito): Serve peixes e frutos do mar muito bons. É um restaurante bem tradicional.
• Gracias Cocina: é pequeno restaurante espanhol, mas charmoso e gostoso. Tem pratos de peixe muito bons.

Carne no Parilla Bom Beef. Foto: Marcelle Ribeiro.

Ainda tem dúvidas sobre o que fazer em Santos? Escreva nos comentários.

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Publicado por Marcelle Ribeiro

Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.