Passeio a Isla Negra (Chile): Como é? Vale a pena?
Vale a pena fazer um passeio a Isla Negra, no Chile? Vale sim! Quando eu fui a Santiago tive essa dúvida, mas depois de fazer o tour posso te dizer que foi um dos lugares que eu mais gostei dessa região do Chile. Isla Negra é uma região da cidade de praia chamada El Quisco, famosa por abrigar uma casa-museu do famoso poeta Pablo Neruda. Visitar o lugar é uma maneira de tentar entender um pouco o autor.
Além disso, ao comprar um passeio a Isla Negra você normalmente ganha um “bônus”, porque é bem comum que os tours que saem de Santiago para lá também incluam outras atrações do país no mesmo roteiro. No meu tour, por exemplo, conheci uma vinícola maravilhosa.
Se preferir, clique no índice abaixo:
Como ir de Santiago a Isla Negra
Como é o passeio

Casa de Neruda em Isla Negra. Foto: Marcelle Ribeiro.
Como ir de Santiago a Isla Negra
A maneira mais prática de chegar é contratando uma excursão de dia inteiro, que te pega no seu hotel na capital e te traz de volta a ele ao final.
Isla Negra fica a 110 km de distância de Santiago. Segundo o Google Maps, o trajeto pode ser percorrido em 1h30. Eu até pesquisei brevemente sobre como ir de ônibus de Santiago até lá, mas achei que ia ser demorado, com muitas baldeações e trabalhoso demais.
Existem vários tipos de passeio a Isla Negra. Selecionei alguns, de dia inteiro abaixo. Todos os preços são de 2025:
- Tour para Isla Negra, Algarrobo e Vinícola Undurraga: Neste tour você vai visitar a vinícola Undurraga, que tem um jardim lindo e o Museu do Povo. Lá você vai poder provar quatro vinhos diferentes! Além disso, você vai conhecer Algarrobo, onde fica a maior piscina do mundo e, por último, vai a Isla Negra, visitar a casa-museu do poeta Pablo Neruda. O tour custa 67.808 pesos chilenos (US$ 70 ou R$ 379). Inclui transporte, guia, prova de vinhos e ingresso para a adega Undurraga.
- Passeio a Isla Negra, Pomaire e Vinícola Undurraga: Neste passeio você visita uma aldeia de artesãos oleiros além da vinícola Undurraga e Isla Negra. O tour inclui transporte, guia, prova de vinhos e ingresso para a casa-museu de Neruda. Preço: 159.783 pesos chilenos (US$ 164 ou R$ 897).

Bar da casa de Neruda em Isla Negra. Foto: Marcelle Ribeiro.
Como é o passeio a Isla Negra?
Existem algumas casas onde Pablo Neruda viveu que foram transformadas em museus no Chile. Um delas é a La Chascona, na capital, que eu também visitei. Falo mais sobre ela neste post sobre o que fazer em Santiago. Porém, eu gostei mais da casa de Isla Negra, porque tem todo o visual do mar. Aliás, o mar está muito presente na poesia de Neruda.

Vista de Isla Negra. Foto: Marcelle Ribeiro.
A primeira parada do meu tour a Isla Negra foi justamente na casa do poeta. Lá recebemos um “áudio guia” (em português!) para percorrer a residência, que lembra um navio. A visita guiada demorou uns 40 minutos e foi bem bacana.
Aprendi sobre os hábitos do poeta chileno e suas paixões, como colecionar objetos variados, por exemplo. Entre eles carrancas, réplicas de veleiros, navios em garrafas, conchas, máscaras, sapatos antigos e cachimbos.
Porém, me frustrei um pouco porque achei que o guia falou pouco da arte dele, de seus poemas. O foco era mais na vida privada e manias de Neruda.

Objetos colecionados por Neruda. Foto: Marcelle Ribeiro.
Depois do tour, ainda tivemos tempo para dar uma olhada na praia e tirar mais fotos. Achei curiosos os sinos pendurados em frente ao mar e a escultura de peixe.
A Casa Museu Isla Negra abre todos os dias, das 10h às 18h. Não é necessário reservar. A entrada custa 10 mil pesos chilenos (US$ 10 ou R$ 55, preços de 2025).

Isla Negra. Foto: Marcelle Ribeiro.
Almoço gostoso, mas caro
Após visitar a casa de Neruda, voltamos pra van. Alguns minutos de estrada depois, nosso passeio a Isla Negra fez a parada pra almoço, no restaurante Resto y Mar. Lá eu comi um delicioso arroz com frutos do mar, que vem em chamas para a mesa.
Apesar de a comida estar muito boa, achei essa parte do tour meio “pega-turista”, porque não havia nenhum outro restaurante por perto além desse pra onde fomos levados. Além disso, achei a comida bem cara.

Meu prato no restaurante Resto y Mar. Foto: Marcelle Ribeiro.
Passeio a Isla Negra incluiu vinícola
Depois de mais uns poucos minutos de estrada, chegamos à vinícola Matetic. Ela é diferente de muitas outras do Chile, porque fabrica vinhos orgânicos, sem agrotóxicos e com várias técnicas sustentáveis na produção e armazenamento.
Conhecemos as instalações, como a área de barris e a de espremer as uvas. Mas o mais legal foi poder comer as uvas no pé. Uma delícia! Demos sorte porque na época em que fomos o parreiral estava carregado, o que rendeu boas fotos!
No final, provamos 3 vinhos muito gostosos. Não comprei nenhum, porque achei muito caros.

Vinícola Matetic. Foto: Marcelle Ribeiro.

Vinícola Matetic. Foto: Marcelle Ribeiro.

Vinícola Matetic. Foto: Marcelle Ribeiro.

Vinícola Matetic. Foto: Marcelle Ribeiro.
Em resumo, o passeio a Isla Negra valeu a pena! Como eu já tinha ido a outras vinícolas mais “tradicionais” nos Estados Unidos, foi interessante ver uma que tem processos tão diferentes. Mas se sua intenção é aproveitar para comprar vinhos a preços razoáveis, recomendo ir a vinícolas um pouco mais em conta.
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