Dicas de viagem na Europa pela primeira vez: 20 erros a evitar
Se é a sua primeira vez na Europa, você deve ficar atento a uma série de coisas para não errar e comprometer a sua viagem. Algumas delas vão fazer o bolso pesar mais. Outras, podem fazer com que você não aproveite tanto as férias. Eu já viajei para o continente 6 vezes, já conheci 16 países lá e, confesso, já cometi alguns erros. Por isso, vou dar algumas dicas de viagem na Europa que vão te ajudar!
Vamos aos erros que você deve evitar e para as dicas de viagem na Europa?
1 – Ir em altíssima temporada
A primeira dica de viagem na Europa é: se você não pretende ir para a praia tomar sol na sua primeira viagem à Europa (ou na segunda, terceira, quarta…), evite ao máximo ir em julho ou agosto. É que estes são os meses mais quentes do verão. E acredite, mesmo que você more no Brasil, vai sentir calor lá.
Na nossa primeira vez na Europa fomos em agosto e passamos muuuuito calor em Roma, de derreter!
Outra coisa ruim de agosto é que os europeus costumam tiram férias neste mês. Tanto que em Paris encontramos muitos restaurantes fechados, por causa de férias coletivas dos funcionários.
Além disso, julho e agosto são os meses mais caros para estar na Europa. Tudo sobe de preço: passagens, hotel, atrações…

Coliseu, em Roma. Foto: Marcelle Ribeiro.
Mas qual a melhor época para viajar para a Europa?
Uma das minhas mais importantes dicas de viagem na Europa é: se você não quer ir à praia, viaje em abril, maio ou setembro. Abril e maio são meses da primavera, com temperatura amena e sol. E setembro é o final do verão/início do outono, quando os preços e temperaturas já não estão tão elevados.
Mas se você pretende ir a Amsterdam, na Holanda, para ver os campos de tulipa, não deixe de olhar direitinho quando eles estarão abertos, ok? Dá pra ver no site do Keukenhof, um parque de tulipas. Normalmente ele abre de março a maio, mas as datas exatas variam de ano pra ano.
Vale a pena ir à Europa no inverno? Pode nevar em alguns países e a temperatura estará gélida. Além disso, muitas atrações têm seus horários de funcionamento reduzido. E a paisagem muda completamente. Por exemplo: eu fui num parque urbano em Berlim no verão e a paisagem estava super verdinha. Meu irmão foi ao mesmo lugar no inverno e viu árvores secas e retorcidas.
Agora se você quer curtir praia, deve estar querendo saber quando começa o verão na Europa, né? Eu já peguei sol e água do mar suportável em meados de maio na Grécia, quando tecnicamente ainda é primavera. Mas o ideal mesmo é ir em junho, mês em que já está quentinho, as praias não estão lotadas e os preços ainda não estão caros. Julho e agosto são meses quentes, mas caros e cheios.
No início de setembro os preços caem e ainda dá praia, mas muitos beach clubs podem já estar fechados. E as festas já não vão estar mais acontecendo.

Praia Super Paradise, na Grécia. Foto: Marcelle Ribeiro.
2 – Ficar tempo de menos no continente
Numa primeira viagem à Europa, quais países visitar? Essa é uma dúvida comum, mas antes eu preciso te falar de quantos dias passar lá. Separe 20 dias das suas férias para o continente. Assim você consegue conhecer alguns países numa viagem só. Se só tiver 15 dias, tudo bem, vale a pena, mas você vai visitar menos países, ok?
E se quiser passar 30 dias na Europa, também é bacana! Vai te permitir conhecer mais lugares.
Agora, com menos de 15 dias eu não sei se iria à Europa, ao menos não numa primeira viagem. É que o preço da passagem é caro e se você passa mais dias ele “se dilui” mais.
Quando eu fui à Europa pela primeira vez passei 20 dias.
3 – Ir a países demais
Uma das mais importantes dicas de viagem na Europa que posso te dar é: não coloque países demais no seu roteiro. Vai ficar super cansativo e você não vai curtir.
Pesquise quais são as suas prioridades e também quantos dias você precisa para conhecer cada cidade prioritária. Acrescente metade de um dia para se deslocar de um país para o outro. Você pode achar que “é tudo perto” na Europa, mas lembre-se que você tem que chegar ao aeroporto 2h antes de cada voo internacional. Além disso, muitas vezes os aeroportos europeus são afastados dos centros das cidades. Além disso, você pode ter que esperar a sua mala se despachá-la.
De maneira geral, você vai levar de 3 a 4 dias inteiros para conhecer cada capital europeia. E isso se não fizer passeios do tipo “bate-volta” para cidades próximas. Muitas vezes vale mais a pena fazer um ou 2 passeios de bate-volta a partir de uma capital do que “enfiar” mais um país no roteiro.

Portão de Brademburgo, em Berlim. Foto: Marcelle Ribeiro.
Dicas de viagem na Europa: Excursões em grupo valem a pena?
Eu não recomendo aquelas excursões em grupo de “15 dias em 5 ou 6 países”, porque vai ter tanto check in e check out em hotel, tantos voos e transfers, que você vai ficar cansado e com um eterno “gostinho de quero mais”.
Além disso, não tente reproduzir por conta própria os roteiros dessas excursões em grupo. É inviável. Esses “pacotes” só são possíveis porque toda uma equipe já pensou minuto a minuto do tempo.
Ah, e outra das minhas dicas de viagem na Europa é: ignore o dia de chegada ao continente. Não programe nada para o dia em que seu voo do Brasil chegar em solo europeu. Mesmo que você durma no avião, vai estar cansado. Deixe esse restinho de dia para passear sem roteiro (ou relaxar na praia, se for verão).
“Ah, mas eu só vou à Europa esta única vez na vida”. Então, foque nas suas cidades prioritárias! Ou então em grandes capitais famosas, como Roma, Londres, Paris e Berlim. “Ah, mas eu quero conhecer mais da Itália”. Então deixe Roma pra você conhecer numa viagem exclusiva para a Itália, que inclua outras cidades lindas do país.

Dubrovnik, na Croácia. Foto: Marcelle Ribeiro.
4 – Não saber quais países visitar na Europa
Uma das dicas de viagem na Europa é: saiba qual país visitar! Alguns países da Europa “combinam” melhor uns com os outros porque são mais próximos ou porque a logística de transporte entre eles é mais fácil (o que faz a viagem ser otimizada e ficar mais barata).
Por isso, coloquei abaixo os meus roteiros super resumidos de cada viagem para a Europa, ok?
1ª viagem: Decidi ir apenas a grandes capitais, de países mais famosos:
- Alemanha (Berlim)
- Inglaterra (Londres)
- Barcelona (Espanha)
- Paris (França)
- Roma (Itália)
2ª viagem:
- Holanda (Amsterdam e arredores)
- Bélgica (Bruges e Bruxelas)
- Inglaterra (Londres de novo, Bath, Windsor)
3ª viagem: Apenas Itália (Veneza, Florença, Pisa, Siena, Assis, San Gimignano e Costa Amalfitana)

A linda cidade Capri, na Itália. Foto: Marcelle Ribeiro.
4ª viagem:
- Turquia (Istambul e Capadócia)
- Grécia no verão para praias (Atenas, Milos, Santorini e Mykonos)
- Áustria (Viena, Vale do Wachau, Salzburg e Hallstatt)
5ª viagem: para curtir praia
6ª viagem:
- Eslovênia (Liubliana e Bled)
- Croácia (Zagreb, Dubrovnik, Hvar, Split, Brac, Zadar no verão para praias)
- Bósnia (Mostar)
- Montenegro (Kotor)
7ª viagem (em 2025): verão europeu

Catedral de Santo Trifão, em Kotor (Montenegro). Foto: Marcelle Ribeiro.
5 – Comprar a passagem antes de resolver o itinerário
Existem várias maneiras de você comprar uma passagem saindo do Brasil para a Europa. Uma dica de viagem na Europa é que, antes de tudo, a primeira coisa que você tem que decidir é quais cidades você quer visitar. Além disso, é importante você comprar passagem chegando para um país e saindo por outro, pois assim você economiza tempo e dinheiro.
No meu caso, na minha primeira viagem eu entrei por Berlim (Rio-Berlim) e sai por Paris (Paris-Rio), pois foi mais vantajoso comprar passagens. É necessário que você faça uma análise nos sites das empresas aéreas, para então você ver o que vai ser melhor. Faça essa pesquisa antes da sua viagem, planejamento é tudo!

Tower Bridge, em Londres. Foto: Marcelle Ribeiro
6 – Não saber pesquisar as passagens
A primeira coisa que você tem que saber ao planejar uma viagem para a Europa é quais países recebem voos diretos do Brasil. São eles: Itália (pela companhia aérea ITA), França (AirFrance), Madrid (Ibéria), Portugal (TAPI), Amsterdam (KLM), Londres (British Airways) e Suíça (Swiss). Normalmente os voos saem do Rio de Janeiro ou de São Paulo, direto para esses países.
Onde buscar essas passagens aéreas? Eu recomendo essas:
- Google Flights,
- Sky scanner,
- Kayak.
Esses três sites funcionam como buscadores de passagens aéreas e pesquisam preços e horários de quase todas as companhias aéreas da Europa, inclusive as mais baratas. Outra alternativa é o site Vai de Promo, que conta com vários descontos e eu já comprei mais de uma vez por lá.

Barcelona, na Espanha. Foto: Marcelle Ribeiro.
7 – Não pesquisar bem as empresas “barateiras”
Existem companhias aéreas tradicionais, que normalmente servem algum tipo de refeição e incluem a bagagem no preço. Mas também existe as companhias low cost, chamadas de “barateiras”. Elas oferecem um preço muito baixo, mas o passageiro só pode levar geralmente uma mochila. Também não servem água e nem comida (você tem que pagar a parte), você não consegue marcar assento, pois também tem que pagar separado. Ou seja, tudo você vai ter que pagar a parte. Entretanto, os preços são super baixos, o que ajuda na hora de fazer uma viagem.
Empresas aéreas tradicionais: AirFrance, Ibéria e KLM.
Empresas aéreas low cost: Easyjet e Vueling (já voei com elas).
É importante que você pesquise passagens nas empresas barateiras, principalmente voos curtinhos de uma cidade para a outra. Mas saiba que voos diretos do Brasil para a Europa não tem companhias low cost, então você vai ter que comprar com uma companhia tradicional. Inclusive, muitas empresas low cost são do mesmo dono de empresas tradicionais, então fique tranquilo, pois elas são seguras para viajar.
8 – Errar na escolha do aeroporto
Muitas companhias aéreas possuem mais de um aeroporto, então na hora de comprar a sua passagem, fique atento! Alguns aeroportos de cidades europeias são muito distantes do centro da cidade, podendo levar 1h ou mais para chegar até ao local. Em relação as empresas low cost, muitas delas colocam os voos nessas cidades distantes, fazendo com que você gaste uma boa grana.

A linda Torre Eiffel, em Paris. Foto: Marcelle Ribeiro.
9 – Ignorar outros meios de transporte
Para se locomover internamente entre um país e outro, você pode considerar outras opções sem ser o avião, como por exemplo o trem e o ônibus. Existem trens que ligam as cidades da Europa e ônibus também. Eu, por exemplo, fui da Croácia até a Eslovênia de ônibus! A Flixbus é uma empresa que disponibiliza passagens de ônibus entre várias cidades da Europa.
Outra opção de transporte são os ferries, que dependendo do país, pode ter essa locomoção tanto de uma cidade para outra quanto de um país para outro. Um exemplo é que existem ferries que ligam a Grécia até a Albânia.
10 – Ignorar os hostels e “bed and breakfast”
Para economizar na Europa, é interessante estar disposto a se hospedar em albergues (em inglês: hostels). Albergues são locais próprios para hospedagem de turistas, em que sempre há dormitórios coletivos (para 4, 6, 8, 12 pessoas, às vezes até mais), onde você dorme em beliches no mesmo quarto com desconhecidos, divide banheiro no corredor, mas paga menos.
Normalmente são organizados, limpos, com recepção. Não têm nada a ver com aquela concepção errada que muitos brasileiros têm de que são albergues de velhos, sem-teto, etc.
E muitas pessoas mais velhas se hospedam em albergues, além de casais, inclusive com filhos. Muitos albergues hoje têm quarto privativo de casal, com cama de casal, e em alguns você nem tem que dividir banheiro, tem suíte. Eu mesma já me hospedei em vários hostels para economizar.
Também ficamos em “bed and breakfast”, que é quando você fica hospedado num apartamento ou casa de uma pessoa, que aluga os quartos para turistas, com direito a café da manhã. Nos “bed and breakfast”, não há área de socialização, como nos albergues. Ou seja, não há uma recepção, um lobby. Os donos te recebem, te mostram o local do café da manhã, o quarto, e te dão a chave.
Pelo Booking você consegue reservar não só hotéis, mas também “bed and breakfast” e hostels! Você pode comparar preços entre vários tipos de hospedagem, ver a localização e reservar o hotel de sua preferência. O Booking é mais vantajoso em relação ao Tripadvisor, pois ele conta com opiniões de quem realmente se hospedou no lugar, diferente do Tripadvisor, onde qualquer um pode comentar.

Palácio Real em Bruxelas, na Bélgica. Foto: Marcelle Ribeiro.
11 – Viajar com dinheiro em papel
Uma coisa que fizemos na nossa primeira viagem para a Europa, quase 20 anos atrás, foi viajar carregando muito dinheiro “vivo”, em notas. Fizemos isso porque estávamos com medo de nosso cartão internacional não funcionar lá. Além disso, ficamos receosos de, na hora de pagar a fatura, a cotação subir e a gente se dar mal.
Não passamos por nenhuma situação de medo ou violência, mas ficar carregando dinheiro foi uma coisa que deixou a gente meio estressado a viagem inteira.
Uma maneira prática de você viajar hoje em dia é com um cartão multi-moeda, como por exemplo o Wise e o Nomad. Eles são muito práticos pois você consegue sacar dinheiro no exterior, não só nos países Europa, e sim ao redor do mundo, em caixas eletrônicos normais e consegue usar a função de débito e de crédito, como um cartão normal mesmo.
12 – Achar que todos os países aceitam euros
Nem todos os países aceitam o euro! Por exemplo na Inglaterra, onde a moeda é a libra, e outros países que também não fazem parte da zona do euro, como a Bósnia e a Albânia.

A Ponte Antiga, na Bósnia. Foto: Marcelle Ribeiro.
13 – Achar que os preços vão ser iguais
Quanto custa viajar pela Europa? Bom, o gasto que você vai ter vai depender de quais países você vai visitar, pois existem países mais caros e mais baratos pelo continente.
Países mais caros que eu já visitei: Inglaterra e Áustria.
Países mais baratos: Bósnia, Montenegro e Portugal.
O ideal é que você faça uma pesquisa mais específica e detalhada sobre os países que você vai viajar, para você poder entender dos preços.
14 – Viajar sem seguro viagem
Para viajar para vários países da Europa, você precisa do seguro viagem, pois existe um acordo de livre circulação entre os países participantes da chamada Área Schengen.
Países que fazem parte da Área Schengem: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.
Apesar de fazer parte do acordo, Portugal não exige o seguro viagem para os brasileiros. É importante que você saiba também que para entrar nesses países você vai precisar de um seguro com cobertura médica de no mínimo 30 mil euros.
Além do seguro, o passaporte precisa ter validade de seis meses a partir da data de entrada e não é necessário visto como turista. Em breve vai ser exigido o Etias, que deve ser lançado em meados de 2026.
Saiba que alguns cartões de crédito oferecem seguro viagem gratuitamente desde que voce tenha emitido/comprado a passagem aérea nesse cartão. Mas nem sempre é vantajoso, pois ele pode não cobrir alguma necessidade sua. Eu recomendo a Seguros Promo, que é um site onde sempre tem descontos e você pode comparar os preços.
Saiba mais no post Seguro viagem para a Europa.
MARCELLE: COLOCAR WIDGET DA SEGUROS PROMO
15 – Deixar pra resolver o chip para celular lá
Muita gente deixa para comprar o chip na hora que chega no destino, comprando em quiosques do aeroporto. Mas isso pode não ser muito prático, já que é mais vantajoso comprar com antecedência, no Brasil mesmo, pois as vezes um chip que você compra em tal país europeu pode não funcionar em outro país.
Eu já testei alguns chips em vários lugares ao redor do mundo e listo para vocês as empresas que eu já comprei (todas com cupom de desconto!).
- Viaje Conectado:
- O Meu Chip: 15% de desconto com o cupom VICIADAEMVIAJAR
- A Casa do Chip: 15% de desconto com o cupom VICIADAEMVIAJAR
- Airalo: 10% de desconto com o cupom VICIADAEMVIAJAR, 15% de desconto para clientes novos com o NEWTOAIRALO15 e 10% de desconto para quem já é cliente com o cupom AIRALOESIM10
- Holafly: 5% de desconto com o cupom VICIADAEMVIAJAR

O centro de Hallstatt, na Áustria. Foto: Marcelle Ribeiro.
16 – Não comprar ingressos com antecedência
Uma dica muito importante de viagem na Europa e que é outro erro que você não pode cometer ao viajar é não comprar ingressos com antecedência. Muitas atrações são disputadas, formando filas enormes, o que torna difícil a compra, principalmente para quem vai em alta temporada. As atrações também tem horários marcados, ou seja, se você deixar para comprar em cima da hora, pode estar esgotado.
Uma maneira muito prática de você não passar por esse perrengue é comprando por um site só. Eu recomendo a Civitatis e a Get Your Guide, que são dois sites que reúnem experiências, transfers, passeios e ingressos de vários países da Europa. Eu já comprei várias vezes por lá e sempre foi tudo ok!
MARCELLE: COLOCAR WIDGET DA CIVITATIS
17 – Não aproveitar o transporte público
Usar o transporte público para turistar é bem prático na maioria das capitais europeias, especialmente nas grandes.
Eu costumo andar muito de metrô e a pé. Inclusive puxando a minha malinha. Muitas estações de metrô têm elevador e escada rolante, mas não são todas. Por isso, talvez você tenha que carregar sua mala no braço enquanto sobe alguns degraus.
Em algumas cidades europeias, não há catracas nas estações do metrô. Daí você tem que “validar” sua passagem antes de entrar no vagão. Basta passar o seu bilhete na maquininha de validação antes de embarcar, que ela carimba seu tíquete com o dia e horário.
Isso é importante porque nos lugares onde o metrô não tem catraca, a fiscalização é feita dentro do vagão. Às vezes aparece um fiscal para te pedir o bilhete e se o seu estiver validado, você tem que pagar uma multa ali na hora.
Pegar táxi na Europa é algo impensável para quem vai com pouca grana, porque é super caro.
Dirigir em capitais é roubada, porque não tem onde estacionar. Além disso, o trânsito costuma ser bem ruim.

Linda vista em Portugal. Foto: Marcelle Ribeiro.
18 – Pagar transporte sempre com bilhete avulso
Aproveite essa dica de viagem na Europa e se informe se nas cidades que você vai visitar, a empresa de transporte urbano vende passes de transporte por dia. Quase todas as grandes cidades da Europa têm passe de 1, 2, 3 até 7 dias, que te permitem usar o transporte público (ônibus, metrô e bonde) quantas vezes quiser pelo período pré-estabelecido. Com certeza, sai sempre mais barato que comprar uma passagem avulsa.
Há cidades que vendem cartão magnético que te permite colocar um “saldo” em dinheiro e você vai gastando.
Tem outras cidades que oferecem um cartão magnético com um combo transporte ilimitado por x dias + ingressos grátis nas principais atrações turísticas. Alguns exemplos são o Roma Pass, em Roma.

Os famosos barquinhos em Amsterdam. Foto: Marcelle Ribeiro.
19 – Pegar táxi para o aeroporto
Sabe aquele costume que brasileiro tem de ir para o aeroporto de táxi? Ninguém faz isso na Europa. Todas as grandes cidades têm um serviço de “trem express” ligando o aeroporto até uma estação central do metrô da cidade. Esse trem express não costuma parar em nenhuma estação intermediária. Vai direto e rápido.
Eles saem com bastante frequência e costumam ter lugar adequado para você colocar suas malas. Não são muito baratinhos, é verdade, mas é infinitamente mais vantajoso do que pegar táxi. Além disso, você ainda evita engarrafamento! Tem cidades que têm até metrô levando até o aeroporto (mais perfeito, impossível).
20 – Não imprimir documentos pra levar
Uma das dicas de viagem na Europa mais importante é que você precisa imprimir seus documentos para levar na hora de mostrar na imigração, porque muitas vezes seu celular pode estar sem sinal ou com a internet ruim, então é importante você levar a passagem de volta pro Brasil, passagens internas, reservas em hotéis e comprovante de seguro viagem. Todos esses documentos podem ser exigidos pelo oficial de imigração, para ele entender se de fato você é turista ou quer ficar de forma ilegal na Europa.

Portão Cidade Alta e Baixa, na Croácia. Foto: Marcelle Ribeiro.
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Muito obrigada pelas dicas!
Boa tarde,
Quero dicas de um roteiro de viagem para Europa em janeiro. A ideia é de 15 a 20 dias. O esquema será de mochilão e queremos conhecer o maior numero de países possíveis.
Dicas de roteiro, hospedagem e o custo diário serão bem vindos.
Obrigada
Juliana
Oi, Juliana,
Dê uma olhada nos nossos posts sobre a Europa (na Barra de destinos no topo do blog). Há posts sobre 11 países da Europa, lendo um pouco mais sobre eles você consegue decidir para onde ir. Qualquer dúvida, estou por aqui.
Abraço.
Boa noite.
Gostaria de dicas sobre uma viagem de 15 dias para a Europa. Iremos em janeiro, mas desde já estamos nos organizando. Somos duas amigas e a ideia é curtir e conhecer o velho mundo. Adoraria dicas de roteiro. Obrigada
Oi, Juliana,
Se é a primeira vez de vocês na Europa, passem 5 dias em Paris, 5 ou 6 dias em Londres e 3 dias em Roma. DEsconsidere os dias de chegada do Brasil e de retorno e considere que vai gastar meio dia para ir de uma cidade a outra.
Abraço,
Marcelle
oi Marcelle,por favor,me ajuda!! Meu marido pediu para que eu olhasse uma viagem para europa,para irmos agora no final junho,nunca viajei para europa,pra falar a verdade so fui a disney quando era criança rsrsrs não sei nem por onde começar…help!! queremos passar de 12 a 15 dias e ele não quer ficar em albergues.
Oi, Marcella,
Comece decidindo paara que cidades vocês querem ir. Com 12 a 15 dias, eu recomendo que vão a no máximo 3 ou 4. Dê uma lida nos posts sobre os países aqui no blog, eles descrevem as atrações de vários países que visitamos.
Abraço,
Marcelle
Marcelle, estou planejando ir para Londres e Paris em 2017. Têm alguns passeios que gostaria de fazer fora de Paris. Vc conhece algumas empresas que fazem passeios turísticos por lá e sejam indicadas?
Oi, Cristiane, infelizmente não conheço. Todos os passeios que fiz, fiz por minha conta.
Abraço,
Marcelle
Oi Marcelle! Boa tarde. Adorei seu blog e gostaria de pedir sua ajuda se possível.
Estou planejando viagem para Lisboa e Paris no mês de fev/2017.
Vamos eu, esposo e 2 filhos 12 e 15 anos. Começamos por Lisboa e depois vamos para Paris.
Vamos por conta própria, pois de pacote ficará muito caro.
Nunca fomos a Europa e gostaria de ajuda a respeito de: quanto levar? como nos deslocarmos dos aeroportos para hoteis? é valido comprar tickets de passeios e entradas em lugares turísticos pelos sites aqui ? como chegar a disney paris? quais documentos para passar na imigração?
Temos cartão de crédito da CAIXA internacional, o que devo fazer para habilitar ele para que eu possa usá-lo na europa?
Já estudei alguns roteiros e dicas, porém se puder nos ajudar lhe agradecemos muito.
Desde já, aguardo ansiosa por sua resposta.
Olá. Vou fazer minha primeira viagem a europa. Vou pela vc, tudo amarradinho. Paris×londres×bruges×bruxelas×Amsterdã×Frankfurt. Tenho muitas dúvidas e medos. Medo de ser barrada na entrada! Dúvidas sobre roupas! Minha viagem é início de novembro! Poderia me ajudar?
Oi, Grace,
Esses países não requerem visto. Para não ser barrada, basta ter um seguro saúde internacional com cobertura de pelo menos 30 mil euros. Leve também dinheiro + cartão de crédito com limite suficiente para toda a sua estadia. É sempre bom levar impressos as passagens (todos os trechos) e recibos de todas as hospedagens na Europa, pois em Londres eles podem pedir para ver. E é fundamental estar com passaporte válido por pelo menos 6 meses.
Sobre roupas: em novembro será inverno em todos esses países. Capriche nos agasalhos. Recomendo também: luvas, gorro, protetor de orelha, roupas térmicas e segunda pele, além de botas e casacos pesados.
Abraço,
Marcelle
Olá, muito bacana seu blog!
Vou para a Europa ano que vem, em meados de julho/agosto, eu e meu noivo. Ele quer passar 20 dias no máximo lá.
Estamos com muitas dificuldades em escolher as cidades, queria saber quais cidades você acha que NÃO compensa.
Meu noivo já pré-selecionou Paris, Roma, Berlim e Amsterdã.
Pois já falaram para gente que Portugal não compensa, Veneza não compensa, qual sua opinião?
Mais uma coisa, a Suíça compensa?
Além disso, ele queria muito ir na Espanha, mas disseram que é muito longe de tudo. É verdade?
Pois estamos no “disse me disse”, então queria opinião de alguém que conhece.
Olá, muito bacana seu blog!
Vou para a Europa ano que vem, em meados de julho/agosto, eu e meu noivo. Ele quer passar 20 dias no máximo lá.
Estamos com muitas dificuldades em escolher as cidades, queria saber quais cidades você acha que NÃO compensa.
Meu noivo já pré-selecionou Paris, Roma, Berlim e Amsterdã.
Pois já falaram para gente que Portugal não compensa, Veneza não compensa, qual sua opinião?
Mais uma coisa, a Suíça compensa?
Além disso, ele queria muito ir na Espanha, mas disseram que é muito longe de tudo. É verdade?
Pois estamos no “disse me disse”, então queria opinião de alguém que conhece.
Muito obrigada desde já.
Aguardo resposta
Lorena,
Com 20 dias, essas 4 cidades que vocês pré-selecionaram já está de bom tamanho. Parra conhecer Paris você levará pelo menos 4 dias, Roma 3, Berlim 3 e Amsterdã mais 3. Isso se fizer muitas atividades no dia, acordar cedo e ficar passeando até o fim da tarde. E sem contar os tempos de deslocamento (avião ou trem). O ideal, na verdade, seria ter 5 dias para França e 4 para Amsterdã. Se você fizer questão de incluir oura cidade, inclua Veneza, que você conhece em 2 dias e é mais fácil de ir a partir de Roma.
Abraço,
Marcelle.
Olá. Estou com duvidas em relação a bagagem permitida nos vôos e trens pela Europa. Pode me ajudar?
Oi, Fernanda,
Nos vôos depende de cada companhia aérea. Normalmente, os sites delas informam os limites de peso. Em geral, o limite é menor para companhias low cost (em torno de 12kg) e há inclusive limitação em relação à quantidade de bagagens de mão (em geral só dá para entrar no avião com 1 bolsa e a nossa “bolsa feminina do dia a dia” conta como 1 bagagem de mão. Essas empresas mais barateiras permitem inclusive que você já pague com antecedência o seu “excesso de peso” por um valor mais barato do que se você for pagar lá na hora, no balcão. Então, se já sabe que vai estar com malas mais pesadas, sugiro que já pague logo a taxa de excesso.
Nos trens, a quantidade de peso também é informada nos sites das empresas. Mas não há uma checagem nem da quantidade nem do peso das malas, então você não precisa se preocupar com excesso.
Abraço,
Marcelle