Dicas de viagem na Europa pela primeira vez: 20 erros a evitar
Se é a sua primeira vez na Europa, você deve ficar atento a uma série de coisas para não errar e comprometer a sua viagem. Algumas delas vão fazer o bolso pesar mais. Outras podem fazer com que você não aproveite tanto as férias. Eu já viajei para o continente sete vezes, já conheci 18 países por lá e, confesso, já cometi alguns erros. Por isso, vou dar algumas dicas de viagem na Europa que vão te ajudar!
Vamos aos erros que você deve evitar?
1 – Ir em altíssima temporada
A primeira dica de viagem na Europa é: se você não pretende ir para a praia tomar sol, evite ao máximo ir em julho ou agosto. É que estes são os meses mais quentes do verão. E acredite, mesmo que você more no Brasil, vai sentir um calor absurdo lá.
Na nossa primeira vez à Europa, fomos em agosto e passamos muuuuito calor em Roma, de derreter!
Outra coisa ruim de agosto é que os europeus costumam tiram férias nesse mês. Tanto que em Paris encontramos muitos restaurantes fechados, por causa de férias coletivas dos funcionários.
Além disso, julho e agosto são os meses mais caros para estar na Europa. Ou seja, tudo sobe de preço: passagens, hotel, atrações…

Coliseu, em Roma, na Itália. Foto: Marcelle Ribeiro.
Mas qual a melhor época para viajar para a Europa?
Se você não quer ir à praia, viaje em abril, maio ou setembro. Abril e maio são meses da primavera, com temperatura amena e sol. E setembro é o final do verão/início do outono, quando os preços e temperaturas já não estão tão elevados.
Porém, se você pretende ir a Amsterdam, na Holanda, para ver os campos de tulipa, não deixe de olhar direitinho quando eles estarão abertos, ok? Dá pra ver no site do Keukenhof, o parque de tulipas mais famoso. Normalmente, ele abre de março a maio, mas as datas exatas variam de ano pra ano.
No inverno, pode nevar em alguns países. Além disso, muitas atrações têm seus horários de funcionamento reduzido. A paisagem também muda completamente. Por exemplo: eu fui num parque urbano em Berlim no verão e ele estava super verdinho. Meu irmão foi ao mesmo lugar no inverno e viu árvores secas e retorcidas.
Agora, se você quer curtir praia, deve estar querendo saber quando começa o verão na Europa, né? Eu já peguei sol e água do mar numa temperatura suportável em meados de maio na Grécia, quando tecnicamente ainda é primavera. Mas o ideal mesmo é ir em junho, mês em que já está quentinho, as praias não estão lotadas e os preços ainda não estão caros. Julho e agosto são meses quentes, mas caros e cheios.
No início de setembro, os preços caem e ainda dá praia, mas muitos beach clubs podem já estar fechados. E as festas já não vão estar mais acontecendo.

Praia Psarou, em Mykonos, na Grécia. Foto: Marcelle Ribeiro.
2 – Ficar tempo de menos no continente
Separe 20 dias das suas férias para uma primeira viagem à Europa. Assim você consegue conhecer alguns países de uma vez só. Se só tiver 15 dias, ainda vale a pena, mas vai ter que fazer um roteiro mais enxuto. Agora, com menos de 15 dias, eu não sei se iria à Europa, ao menos não numa primeira viagem. É que a passagem é cara e se você passa mais dias ela “se dilui” mais.
3 – Ir a países demais
Uma das mais importantes dicas de viagem na Europa que posso te dar é: não coloque países demais no seu roteiro. Vai ficar super cansativo e você não vai curtir.
Pesquise quais são as suas prioridades e também quantos dias você precisa para conhecer cada cidade prioritária. Acrescente metade de um dia para se deslocar de um país para o outro. Você pode achar que “é tudo perto” na Europa, mas lembre-se que você tem que chegar ao aeroporto pelo menos 2h antes de cada voo internacional. Além disso, os aeroportos às vezes são afastados dos centros das cidades e você pode ter que esperar a sua mala se despachá-la.
De maneira geral, você precisa de 3 a 4 dias inteiros para conhecer cada capital europeia. E isso se não fizer passeios do tipo “bate-volta” para cidades próximas. Muitas vezes vale mais a pena fazer um ou dois passeios de bate-volta a partir de uma capital do que “enfiar” mais um país no roteiro.

Portão de Brademburgo, em Berlim, na Alemanha. Foto: Marcelle Ribeiro.
Excursões valem a pena?
Eu não recomendo aquelas excursões em grupo de “15 dias em 5 ou 6 países”, porque vai ter tanto check-in e check-out em hotel, tantos voos e transfers, que você vai ficar cansado e com um eterno “gostinho de quero mais”.
Além disso, não tente reproduzir por conta própria os roteiros dessas excursões em grupo, pois é inviável. Esses “pacotes” só são possíveis porque toda uma equipe já pensou minuto a minuto do tempo.
Ah, e outra das minhas dicas de viagem na Europa é: ignore o dia de chegada ao continente. Não programe nada para o dia em que seu voo do Brasil chegar em solo europeu. Mesmo que você durma no avião, vai estar cansado. Deixe esse restinho de dia para passear sem roteiro.
“Ah, mas eu só vou à Europa esta única vez na vida”. Então, foque nas suas cidades prioritárias! Ou então em grandes capitais famosas, como Roma, Londres, Paris e Berlim. “Ah, mas eu quero conhecer mais da Itália”. Então, deixe Roma pra você conhecer numa viagem exclusiva para a Itália, que inclua outras cidades lindas do país.

Dubrovnik, na Croácia. Foto: Marcelle Ribeiro.
4 – Não saber quais países visitar na Europa
Alguns países da Europa “combinam” melhor uns com os outros porque são mais próximos ou porque a logística de transporte entre eles é mais fácil (o que faz a viagem ser otimizada e ficar mais barata).
Coloquei abaixo os meus roteiros super resumidos para te inspirar. São minhas dicas de viagem na Europa mais preciosas. Clique no nome de cada destino pra saber mais sobre o que fiz nele.
1ª viagem: Decidi ir apenas a grandes cidades de países mais famosos:
- Alemanha (Berlim)
- Inglaterra (Londres)
- Espanha (Barcelona)
- França (Paris)
- Itália (Roma)
2ª viagem:
- Holanda (Amsterdam e arredores)
- Bélgica (Bruges e Bruxelas)
- Inglaterra (Londres de novo e também Bath e Windsor)
3ª viagem: Apenas Itália (Veneza, Florença, Pisa, Siena, Assis, San Gimignano e Costa Amalfitana)

Capri, na Itália. Foto: Marcelle Ribeiro.
4ª viagem:
- Turquia (Istambul e Capadócia)
- Grécia no verão para praias (Atenas, Milos, Santorini e Mykonos)
- Áustria (Viena, Vale do Wachau, Salzburg e Hallstatt)
5ª viagem: para curtir praia
6ª viagem:
- Eslovênia (Liubliana e Bled)
- Croácia (Zagreb, Dubrovnik, Hvar, Split, Brac, Zadar no verão para praias)
- Bósnia (Mostar)
- Montenegro (Kotor)
7ª viagem: verão europeu
- Malta
- Grécia (Corfu)
- Albânia (Sarande, Ksamil, Himara, Tirana)
- Macedônia do Norte (Ohrid)

Baía de Kotor (Montenegro). Foto: Marcelle Ribeiro.
5 – Comprar a passagem antes de resolver o itinerário
Primeiro defina as cidades que vai visitar. E uma dica de viagem na Europa que eu te dou é: compre passagens chegando por um país e saindo por outro. Assim, você economiza tempo e dinheiro. Na minha primeira viagem, entrei por Berlim e saí por Paris, porque era mais vantajoso. Você precisa fazer uma pesquisa nos sites das empresas aéreas para ver o que vale mais a pena.
É aquela coisa de análise combinatória mesmo. Vai levar tempo, mas acredite, você vai economizar.

Tower Bridge, em Londres, na Inglaterra. Foto: Marcelle Ribeiro
6 – Não saber pesquisar as passagens
A primeira coisa que você tem que saber ao planejar uma viagem para a Europa é quais países recebem voos diretos do Brasil. Atualmente são: Itália (pela companhia aérea ITA), França (AirFrance), Espanha (Ibéria), Portugal (TAP), Holanda (KLM), Inglaterra (British Airways) e Suíça (Swiss). Normalmente, os voos saem do Rio de Janeiro ou de São Paulo direto para esses países.
Onde buscar essas passagens aéreas? Eu recomendo esses sites:
- Google Flights,
- Sky Scanner,
- Kayak.
Os três funcionam como buscadores de passagens aéreas e pesquisam preços e horários de quase todas as companhias aéreas da Europa, inclusive as mais baratas. Outra alternativa é este site, que tem vários descontos e é bem confiável. Eu mesma já comprei nele e deu tudo certo.

Barcelona, na Espanha. Foto: Marcelle Ribeiro.
7 – Não pesquisar bem as empresas “barateiras”
Existem companhias aéreas tradicionais, que normalmente servem algum tipo de refeição e incluem a bagagem no preço. Porém, também há as companhias “low cost”, chamadas de “barateiras”. Elas oferecem um preço muito baixo, mas geralmente o passageiro só pode levar uma mochila, não tem direito a água ou comida nem a marcar assento. Pra tudo isso, tem que pagar à parte.
Ah, muitas empresas low cost são do mesmo dono de empresas tradicionais. Portanto, fique tranquilo, porque elas são seguras para viajar.
- Exemplos de empresas aéreas tradicionais: AirFrance, Ibéria e KLM.
- Exemplos de empresas aéreas low cost: Easyjet e Vueling (já voei com ambas).
É importante que você pesquise passagens nas empresas barateiras, principalmente voos curtinhos internos.
Porém não há empresas low cost voando do Brasil para a Europa.
8 – Errar na escolha do aeroporto
Outra das minhas dicas de viagem na Europa que você deve anotar: preste atenção no aeroporto! Muitas companhias aéreas operam em mais de um aeroporto na mesma cidade. E alguns aeroportos são muito distantes do centro, podendo levar 1h ou mais de carro. Inclusive, muitas empresas low cost operam nesses aeroportos distantes e você pode ter que gastar uma boa grana de táxi para chegar até eles.

Torre Eiffel, em Paris. Foto: Marcelle Ribeiro.
9 – Ignorar outros meios de transporte
Para se locomover internamente entre um país e outro, você pode considerar outras opções além do avião, como trem e ônibus, que podem sair mais em conta. Inclusive, você pode comprar passagens de trem neste site. Eu já testei e é confiável. Em relação a ônibus, eu fiz uma viagem da Croácia até a Eslovênia e comprei passagens neste site, que é um dos maiores da Europa. A viagem foi bem tranquila.
Outra opção de transporte são os ferries, que tanto podem ligar cidades dentro do mesmo país quanto fazer viagens de um país a outro. Um exemplo são os ferries que ligam a Grécia à Albânia.
10 – Ignorar os hostels e “bed and breakfast”
Para economizar na Europa, é interessante estar disposto a se hospedar em albergues (em inglês: hostels). Albergues são locais próprios para hospedagem de turistas, em que sempre há dormitórios coletivos (para 4, 6, 8, 12 pessoas, às vezes até mais), onde, em geral, você dorme em beliches no mesmo quarto com desconhecidos, divide banheiro no corredor, mas paga menos.
Normalmente, são organizados, limpos, com recepção. Não tem nada a ver com aquela concepção errada que muitos brasileiros têm de que são albergues de idosos, sem-teto, etc.
E muitas pessoas mais velhas se hospedam em albergues, além de casais, inclusive com filhos. Muitos albergues hoje têm quarto privativo de casal, com cama de casal, e, em alguns, você nem tem que dividir banheiro. Eu mesma já me hospedei em vários hostels para economizar.
Também ficamos em “bed and breakfast”, que é quando você fica hospedado num apartamento ou casa de uma pessoa, que aluga os quartos para turistas, muitas vezes com entrada independente da casa dela. Nos “bed and breakfast”, não há área de socialização, como nos albergues. Ou seja, não há uma recepção. Os donos te recebem, te mostram o quarto e te dão a chave.
Eu sempre uso um dos maiores sites de busca de hospedagem do mundo, onde você consegue reservar não só hotéis, mas também “bed and breakfast” e hostels. Lá eu comparo preços de vários tipos de hospedagem, vejo a localização e também as opiniões de pessoas que já ficaram naquele hotel.

Palácio Real em Bruxelas, na Bélgica. Foto: Marcelle Ribeiro.
11 – Viajar com dinheiro em papel
Uma coisa que fizemos na nossa primeira viagem para a Europa, quase 20 anos atrás, foi viajar carregando muito dinheiro “vivo”, em notas. Fizemos isso porque estávamos com medo de nosso cartão internacional não funcionar lá. Além disso, ficamos receosos de, na hora de pagar a fatura, a cotação subir e a gente se dar mal.
Não passamos por nenhuma situação de medo ou violência, mas ficar carregando dinheiro foi uma coisa que deixou a gente meio estressado a viagem inteira.
Felizmente hoje já existem os cartões multi-moeda. Eles são muito práticos, porque você consegue sacar dinheiro no exterior, na moeda local, em qualquer caixa eletrônico. Além disso, dá pra usar a função de débito.
12 – Achar que todos os países aceitam euros
Nem todos os países aceitam o euro! Na Inglaterra, por exemplo, a moeda é a libra. E há outros países que ficam na Europa, mas não fazem parte da “zona do euro”, como a Bósnia e a Albânia. Nestes casos, você pode pagar em cartão ou ter que usar as moedas locais.

Ponte em Mostar, na Bósnia. Foto: Marcelle Ribeiro.
13 – Achar que os preços vão ser iguais
Quanto custa viajar pela Europa? Bom, o gasto que você vai depender de quais países você vai visitar, porque existem países mais caros e mais baratos pelo continente. Outra das minhas dicas de viagem na Europa: faça uma pesquisa mais específica e detalhada sobre os países que você vai viajar, para entender os preços.
- Países mais caros que eu já visitei: Inglaterra e Áustria.
- Países mais baratos: Bósnia, Albânia, Montenegro, Macedônia do Norte e Portugal.
14 – Viajar sem seguro viagem
Vários países da Europa exigem seguro viagem comcobertura médica de no mínimo 30 mil euros para te deixar entrar. Muitos deles assinaram um acordo de livre circulação e fazem parte da chamada “Área Schengen”.
Países que fazem parte da Área Schengem: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.
Apesar de fazer parte do acordo, Portugal não exige o seguro viagem para os brasileiros.
Alguns cartões de crédito oferecem seguro viagem gratuito desde que você tenha comprado a passagem aérea usando esse cartão. Porém, nem sempre é vantajoso confiar nestes seguros. Eu recomendo que você compre seguro viagem neste site, onde sempre tem descontos e você pode comparar os preços. Saiba mais no post Seguro viagem para a Europa.
Além do seguro, seu passaporte precisa ter validade de seis meses a partir da data de entrada. A maioria dos países da Europa não exige visto para turistas brasileiros. Porém, em breve vai ser exigido o Etias, que deve ser lançado em meados de 2026.
15 – Deixar pra resolver o chip para celular lá
Essa é uma das dicas de viagem na Europa que eu dou para os amigos. Muita gente deixa para comprar chip para ter internet no celular na hora que chega no destino, em quiosques do aeroporto. Mas isso pode não ser muito prático. É mais vantajoso comprar com antecedência, no Brasil mesmo, porque às vezes um chip que você compra num país pode não funcionar em outro país.
Além disso, quando você compra nestes quiosques do aeroporto, você vai ter que falar em inglês com o atendente pra entender preços, funcionamento do chip, quantidade de dados… E isso pode ser enrolado, ainda mais porque podem ter questões técnicas.
Eu já testei chips em vários lugares ao redor do mundo e listei as empresas que indico abaixo. Comprando nestes sites você instala o chip (ou eSIM) e tira todas as suas dúvidas em português. Além disso, tem atendimento online.
- Viaje Conectado
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- A Casa do Chip: 15% de desconto com o cupom VICIADAEMVIAJAR
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Hallstatt, na Áustria. Foto: Marcelle Ribeiro.
16 – Não comprar ingressos com antecedência
Essa está entre as melhores dicas de viagem na Europa: comprar ingressos com antecedência. Muitas atrações da Europa são disputadas, com filas enormes, principalmente na alta temporada. E se você deixar para comprar em cima da hora, corre o risco de não haver mais ingressos.
Por isso, compre online antes. Eu recomendo este site e também já comprei neste aqui. Os dois vendem ingressos, transfers e passeios para vários países da Europa. Você pode comprar bilhetes para todas as suas atrações num lugar só, bem prático. Já comprei várias vezes em ambos e sempre foi tudo ok!
17 – Não aproveitar o transporte público
Usar o transporte público para turistar é bem prático na maioria das capitais europeias, especialmente nas grandes.
Eu costumo andar muito de metrô e a pé. Inclusive, puxando a minha malinha. Muitas estações de metrô têm elevador e escada rolante, mas não são todas.
Em algumas cidades europeias, não há catracas nas estações do metrô. Daí você tem que “validar” sua passagem antes de entrar no vagão numa maquininha.
No top das minhas dicas de viagem na Europa: não dê mole com isso! Nos lugares onde o metrô não tem catraca, a fiscalização é feita dentro do vagão. Às vezes aparece um fiscal para te pedir o bilhete e se o seu não estiver validado, você tem que pagar uma multa ali na hora. E é caro!
Pegar táxi na Europa é algo impensável para quem vai com pouca grana, porque na maioria dos países é super caro.
Além disso, dirigir em capitais é roubada, porque não tem onde estacionar e o trânsito costuma ser bem ruim.

Torre de Belém, em Portugal. Foto: Marcelle Ribeiro.
18 – Pagar transporte sempre com bilhete avulso
Se informe se nas cidades que você vai visitar, a empresa de transporte urbano vende passes de transporte por dia. Quase todas as grandes cidades da Europa têm passes de 1, 2, 3 até 7 dias, que te permitem usar o transporte público (ônibus, metrô e bonde) quantas vezes quiser pelo período pré-estabelecido. Sai mais barato que comprar uma passagem avulsa.
Há cidades que vendem cartão magnético que te permite colocar um “saldo” em dinheiro e você vai gastando.
Além disso, em algumas cidades você pode comprar um cartão magnético com um combo de transporte ilimitado por x dias + ingressos grátis nas principais atrações turísticas. Um exemplo é o Roma Pass, em Roma.

Barcos em Amsterdam, na Holanda. Foto: Marcelle Ribeiro.
19 – Pegar táxi para o aeroporto
Muitas grandes cidades europeias têm um serviço de “trem express” ligando o aeroporto até uma estação central do metrô da cidade, muitas vezes com poucas paradas (ou nenhuma). Por isso, são rápidos.
Eles costumam sair com bastante frequência e ter lugar para colocar malas. Não são muito baratinhos, é verdade, mas é infinitamente mais vantajoso do que pegar táxi ou Uber. Além disso, você ainda evita engarrafamento! Tem cidades que têm até metrô levando até o aeroporto (mais perfeito, impossível).
Ah, em outros países há serviço de “ônibus expresso” para o aeroporto ao invés de trem. Também costumam ser bons.
20 – Não imprimir documentos pra levar
Imprima seus documentos para levar e tenha eles à mão para mostrar ao funcionário do guichê de imigração do aeroporto. Muitas vezes seu celular pode estar sem sinal ou com a internet ruim, então é importante você levar a passagem de volta pro Brasil, passagens internas, reservas em hotéis e comprovante de seguro viagem.

Praia em Hvar, na Croácia. Foto: Marcelle Ribeiro.
Essas foram minhas dicas de viagem na Europa. Ficou com dúvidas? Comente aqui embaixo!
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Muito obrigada pelas dicas!
Boa tarde,
Quero dicas de um roteiro de viagem para Europa em janeiro. A ideia é de 15 a 20 dias. O esquema será de mochilão e queremos conhecer o maior numero de países possíveis.
Dicas de roteiro, hospedagem e o custo diário serão bem vindos.
Obrigada
Juliana
Oi, Juliana,
Dê uma olhada nos nossos posts sobre a Europa (na Barra de destinos no topo do blog). Há posts sobre 11 países da Europa, lendo um pouco mais sobre eles você consegue decidir para onde ir. Qualquer dúvida, estou por aqui.
Abraço.
Boa noite.
Gostaria de dicas sobre uma viagem de 15 dias para a Europa. Iremos em janeiro, mas desde já estamos nos organizando. Somos duas amigas e a ideia é curtir e conhecer o velho mundo. Adoraria dicas de roteiro. Obrigada
Oi, Juliana,
Se é a primeira vez de vocês na Europa, passem 5 dias em Paris, 5 ou 6 dias em Londres e 3 dias em Roma. DEsconsidere os dias de chegada do Brasil e de retorno e considere que vai gastar meio dia para ir de uma cidade a outra.
Abraço,
Marcelle
oi Marcelle,por favor,me ajuda!! Meu marido pediu para que eu olhasse uma viagem para europa,para irmos agora no final junho,nunca viajei para europa,pra falar a verdade so fui a disney quando era criança rsrsrs não sei nem por onde começar…help!! queremos passar de 12 a 15 dias e ele não quer ficar em albergues.
Oi, Marcella,
Comece decidindo paara que cidades vocês querem ir. Com 12 a 15 dias, eu recomendo que vão a no máximo 3 ou 4. Dê uma lida nos posts sobre os países aqui no blog, eles descrevem as atrações de vários países que visitamos.
Abraço,
Marcelle
Marcelle, estou planejando ir para Londres e Paris em 2017. Têm alguns passeios que gostaria de fazer fora de Paris. Vc conhece algumas empresas que fazem passeios turísticos por lá e sejam indicadas?
Oi, Cristiane, infelizmente não conheço. Todos os passeios que fiz, fiz por minha conta.
Abraço,
Marcelle
Oi Marcelle! Boa tarde. Adorei seu blog e gostaria de pedir sua ajuda se possível.
Estou planejando viagem para Lisboa e Paris no mês de fev/2017.
Vamos eu, esposo e 2 filhos 12 e 15 anos. Começamos por Lisboa e depois vamos para Paris.
Vamos por conta própria, pois de pacote ficará muito caro.
Nunca fomos a Europa e gostaria de ajuda a respeito de: quanto levar? como nos deslocarmos dos aeroportos para hoteis? é valido comprar tickets de passeios e entradas em lugares turísticos pelos sites aqui ? como chegar a disney paris? quais documentos para passar na imigração?
Temos cartão de crédito da CAIXA internacional, o que devo fazer para habilitar ele para que eu possa usá-lo na europa?
Já estudei alguns roteiros e dicas, porém se puder nos ajudar lhe agradecemos muito.
Desde já, aguardo ansiosa por sua resposta.
Olá. Vou fazer minha primeira viagem a europa. Vou pela vc, tudo amarradinho. Paris×londres×bruges×bruxelas×Amsterdã×Frankfurt. Tenho muitas dúvidas e medos. Medo de ser barrada na entrada! Dúvidas sobre roupas! Minha viagem é início de novembro! Poderia me ajudar?
Oi, Grace,
Esses países não requerem visto. Para não ser barrada, basta ter um seguro saúde internacional com cobertura de pelo menos 30 mil euros. Leve também dinheiro + cartão de crédito com limite suficiente para toda a sua estadia. É sempre bom levar impressos as passagens (todos os trechos) e recibos de todas as hospedagens na Europa, pois em Londres eles podem pedir para ver. E é fundamental estar com passaporte válido por pelo menos 6 meses.
Sobre roupas: em novembro será inverno em todos esses países. Capriche nos agasalhos. Recomendo também: luvas, gorro, protetor de orelha, roupas térmicas e segunda pele, além de botas e casacos pesados.
Abraço,
Marcelle
Olá, muito bacana seu blog!
Vou para a Europa ano que vem, em meados de julho/agosto, eu e meu noivo. Ele quer passar 20 dias no máximo lá.
Estamos com muitas dificuldades em escolher as cidades, queria saber quais cidades você acha que NÃO compensa.
Meu noivo já pré-selecionou Paris, Roma, Berlim e Amsterdã.
Pois já falaram para gente que Portugal não compensa, Veneza não compensa, qual sua opinião?
Mais uma coisa, a Suíça compensa?
Além disso, ele queria muito ir na Espanha, mas disseram que é muito longe de tudo. É verdade?
Pois estamos no “disse me disse”, então queria opinião de alguém que conhece.
Olá, muito bacana seu blog!
Vou para a Europa ano que vem, em meados de julho/agosto, eu e meu noivo. Ele quer passar 20 dias no máximo lá.
Estamos com muitas dificuldades em escolher as cidades, queria saber quais cidades você acha que NÃO compensa.
Meu noivo já pré-selecionou Paris, Roma, Berlim e Amsterdã.
Pois já falaram para gente que Portugal não compensa, Veneza não compensa, qual sua opinião?
Mais uma coisa, a Suíça compensa?
Além disso, ele queria muito ir na Espanha, mas disseram que é muito longe de tudo. É verdade?
Pois estamos no “disse me disse”, então queria opinião de alguém que conhece.
Muito obrigada desde já.
Aguardo resposta
Lorena,
Com 20 dias, essas 4 cidades que vocês pré-selecionaram já está de bom tamanho. Parra conhecer Paris você levará pelo menos 4 dias, Roma 3, Berlim 3 e Amsterdã mais 3. Isso se fizer muitas atividades no dia, acordar cedo e ficar passeando até o fim da tarde. E sem contar os tempos de deslocamento (avião ou trem). O ideal, na verdade, seria ter 5 dias para França e 4 para Amsterdã. Se você fizer questão de incluir oura cidade, inclua Veneza, que você conhece em 2 dias e é mais fácil de ir a partir de Roma.
Abraço,
Marcelle.
Olá. Estou com duvidas em relação a bagagem permitida nos vôos e trens pela Europa. Pode me ajudar?
Oi, Fernanda,
Nos vôos depende de cada companhia aérea. Normalmente, os sites delas informam os limites de peso. Em geral, o limite é menor para companhias low cost (em torno de 12kg) e há inclusive limitação em relação à quantidade de bagagens de mão (em geral só dá para entrar no avião com 1 bolsa e a nossa “bolsa feminina do dia a dia” conta como 1 bagagem de mão. Essas empresas mais barateiras permitem inclusive que você já pague com antecedência o seu “excesso de peso” por um valor mais barato do que se você for pagar lá na hora, no balcão. Então, se já sabe que vai estar com malas mais pesadas, sugiro que já pague logo a taxa de excesso.
Nos trens, a quantidade de peso também é informada nos sites das empresas. Mas não há uma checagem nem da quantidade nem do peso das malas, então você não precisa se preocupar com excesso.
Abraço,
Marcelle