O que fazer em Nazca (Peru)? Quantos dias ficar? Dicas inéditas!

postado por Marcelle Ribeiro e atualizado em: 11/12/2024

Apesar de não ser um destino tão visitado por turistas brasileiros, Nazca foi meu lugar preferido na viagem que fiz para o Peru. Inclusive, gostei mais de lá do que de Machu Picchu! Neste post, vou te contar por que eu incluí essa cidade no roteiro e contar tudo o que fazer em Nazca!

Nazca (ou Nasca, com s, como é escrito em alguns lugares do Peru) é famosa por suas misteriosas linhas no deserto e o sobrevoo para vê-las do alto. Mas vale a visita mesmo se você não quiser voar de teco-teco, viu? Isso porque é possível conhecer as linhas por meio de passeios terrestres que saem tanto de Nazca quanto de Ica, uma cidade vizinha. Se preferir, navegue pelo índice abaixo:

Onde ficam as linhas?
O que fazer de dia
Passeios para Nazca
O que fazer à noite em Nazca
Quanto tempo ficar
Onde ficar em Nazca

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Desenho de “árvore” na Torre do Mirante. Foto: Marcelle Ribeiro.

Onde ficam as linhas de Nazca?

A cidade de Nazca fica no Sul do Peru. Seguem as distâncias para as principais cidades:

  • Lima: 450 km (7h de carro).
  • Ica: 120 km (2h30 de carro).
  • Paracas: 192 km (3h18 de carro).
  • Cusco (cidade base pra conhecer Machu Picchu): 656 km (13h de carro)
  • Arequipa: 567 km (10h de carro).
  • Huaraz: 845 km (13h30 de carro)
  • Puno: 850 km (14h30 de carro).

Mas as linhas de Nazca mesmo não ficam no centro da cidade de Nazca e sim a cerca de 20 km dele (20 minutos de carro). Confira no mapa as cidades:

O que fazer em Nazca de dia?

Torre do Mirante

Ao decidir o que fazer em Nazca, separe um tempinho pra principal atração que você pode visitar de forma terrestre: a Torre do Mirante. Do alto de seus 13m de altura, observamos três figuras desenhadas no deserto, enormes e bem impressionantes.

Os desenhos são de uma árvore (com raiz e tudo), um sapo e um lagarto. É possível reparar que esse lagarto está “partido” ao meio, com seu corpo começando de um lado da estrada e terminando do outro. Isso porque, quando a estrada foi construída, não se sabia que havia desenhos tão importantes ali. Mas desde 1994 as linhas de Nazca são consideradas Patrimônio Mundial pela Unesco.

A torre não tem elevador. Por isso, para ver os desenhos, prepare-se para subir escadas. Por ali tem uma ou duas placas explicando sobre as gravuras (na parte de baixo das escadas).

A torre fica aberta todos os dias, das 9h às 18h, e está a 20 km do centro de Nazca (20min de carro).

Tem uma linha de ônibus que sai de Nazca pra lá a preços baratinhos. Porém, para ir de lá para outros pontos da estrada que valem a visita, como o Mirante do Gato (2 km ao Sul) ou o Museu-Casa de Maria Reiche (3,2km ao Norte), você vai ter que ir a pé pelo acostamento. Ou seja, vai ter que andar pelo menos 5 km na estrada, num clima de deserto que mesmo no inverno pode ser quente. Além disso, não sei a frequência do ônibus pra retornar.

Eu achei que ir de ônibus seria perrengue. Por isso, contratei um passeio pra lá (já já falo dele).

A entrada pra torre custa 6 soles (US$ 2 ou R$ 9, em agosto de 2024).

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Desenho de “sapo” visto da Torre do Mirante. Foto: Marcelle Ribeiro.

Curiosidades sobre as linhas de Nazca

Quem fez as linhas de Nazca?

A hipótese mais aceita é que as linhas foram feitas pelos povos Nazca, que existiram de 300 a.C. até 700 d.C.. As linhas retas no chão eram feitas para que esse povo se guiasse durante suas peregrinações. Já os desenhos teriam sido feitos durante rituais sobre fertilidade e água, para que os deuses os vissem do céu.

O nosso guia disse que existe uma teoria de que as linhas foram feitas por ETs, mas ela é bem menos aceita. Isso porque alguns desenhos de Nazca parecem um astronauta ou um extraterrestre e ficavam próximas de um desenheo que lembra um aeroporto.

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Desenho do “astronauta.” Foto: Hans Brian Brandsberg B/Site Flickr.

Como foram feitas as linhas de Nazca?

Nosso guia também explicou que o povo Nazca fez todas essas linhas e desenhos retirando as pedras escuras da superfície e criando sulcos no chão com cerca de 2 a 3 cm de profundidade. Desta forma, eles deixavam mais exposta a parte mais branca do solo.

Porque as linhas de Nazca não se apagam?

O clima é o fator principal para a preservação das linhas. Quase não chove por lá e é isso que ajuda a manter os desenhos bem preservados.

Qual o tamanho das linhas de Nazca?

O tamanho das linhas chega a variar entre 100 metros e 5 quilômetros. Os desenhos, também chamados de geoglifos, chegam a ter 300m.

Mirante Natural (Mirante do Gato)

Agora que eu já expliquei estas curiosidades, vamos voltar à nossa listinha sobre o que fazer em Nazca!

O Mirante Natural fica a 2 quilômetros da Torre do Mirante (uns 20 min andando) e de lá é possível ver a figura de um gato na montanha! É um gato completinho, gente, com rosto, corpinho e cauda. E o legal é que dá pra ver isso sem ter que subir em lugar nenhum, já que essa imagem fica bem na lateral da montanha.

A entrada é paga, mas no dia que eu fui não tinha ninguém na bilheteria pra cobrar.

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Desenho do “gato” na montanha. Foto: Marcelle Ribeiro.

Museu-Casa de Maria Reiche

Outra parada indispensável para quem procura o que fazer em Nazca é o Museu-Casa de Maria Reiche. Ele é bem interessante para conhecer a história das linhas de Nazca, especialmente se você vai sem guia, porque lá tem vários painéis explicativos.

Maria Reiche foi uma professora alemã que se mudou para o Peru para lecionar, mas se encantou com o mistério dos geoglifos e dedicou sua vida a estudá-los. As linhas ganharam fama por causa dela. O museu conta não apenas a história dessa mulher tão icônica para a cidade, mas também sobre o árduo trabalho dela de preservação. Era Maria Reiche que fazia a manutenção dos desenhos e linhas com uma vassoura.

Ao lado do museu fica a casa bem simples onde Maria Reiche morou. Além disso, tem alguns artefatos encontrados pela região, como múmias. Ele fica a aproximadamente 30 km do Centro de Nazca, o que dá 30 min de estrada. A entrada custa 8 soles (US$ 1,60 ou R$ 12, out/24).

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A casa de Maria Reiche. Foto: Marcelle Ribeiro.

Mirantes de Llipata (Palpa)

Os Mirantes de Llipata ficam em Palpa, uma outra cidade a 40 min do Centro de Nazca (42 km de distância). Lá, todos os mirantes são gratuitos e as linhas e desenhos que observamos não foram feitos pelo povo de Nazca, mas sim pelos Paracas. Ou seja: eles são ainda mais antigos.

Nosso guia explicou que as linhas e gravuras em Palpa são menos famosas que as linhas de Nazca porque a observação lá costumava ser mais difícil. É que os desenhos estavam mais “apagados” nas montanhas. Porém, houve um trabalho de recuperação e preservação. Por isso, nós pudemos ver imagens de animais, símbolos da mitologia, e de várias pessoinhas desenhadas.

Inclusive, dá para ver a figura que eles chamam de “Família Paracas”, que é a imagem de uma mulher, um xamã e crianças. Ou seja, vale a pena demais considerar esse lugar ao decidir o que fazer em Nazca.

Para ver os desenhos não é preciso subir escadas, porque os mirantes ficam no mesmo nível da estrada. Até onde eu entendi, não há ônibus que parem lá. Por isso, você vai precisar ir com um guia num passeio de carro para lá. Ah, e acredito que que os tours de avião não sobrevoem esta região.

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Imagem da “Família Paracas”, em Palpa. Foto: Marcelle Ribeiro.

Sobrevoo às linhas de Nazca

Normalmente quem pesquisa sobre o que fazer em Nazca pensa logo no tour aéreo, que é a atração mais famosa. Em geral, o sobrevoo dura 30 min, custa US$ 80 (R$ 462, out/2024) por pessoa. e permite ver 13 desenhos nas montanhas. Muitas delas você só não consegue ver em passeios terrestres, como o “astronauta”, o “macaco”, a “aranha” e o “pássaro”.

Em geral, cada avião comporta 6 pessoas e todos os assentos têm visão das janelas. O piloto sobrevoa de um lado, depois de outro para que todo mundo veja os desenhos e linhas de Nazca. Você pode agendar com antecedência, mas é comum que os voos mudem de horário em cima da hora, por causa das condições meteorológicas. Por isso, caso você opte pelo sobrevoo, separe um dia inteiro somente para isso.

Eu até cogitei fazer esse passeio. Entretanto, pesquisando sobre o que fazer em Nazca, percebi que não é tão raro acontecerem acidentes durante esses voos. Por exemplo: houve acidentes em 2008, 2010, 2022 e em 2024. E muitos são fatais.

Eu cheguei a pesquisar em sites do governo do Peru sobre quais companhias são autorizadas a fazerem esses passeios. Também procurei sobre quem fiscaliza os sobrevoos e as empresas. Porém, não encontrei estas informações.

Eu entendo que acidentes podem acontecer até em aviões de grandes companhias, mas decidi não fazer o passeio aéreo já que existe a opção terrestre. Por tudo isso, não me sinto confortável em recomendar nenhuma empresa aérea para esse passeio.

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Avião usado nos sobrevoos em Nazca. Foto: Bruno Girin/Site Flickr.

Aqueduto de Cantalloc (ou Cantayoc)

De acordo com o Ministério da Cultura do Peru, grande parte dos aquedutos de Nazca foram construídos entre os anos 300 e 500. Em Nazca chove em média apenas 12 horas por ano, mas ainda assim ainda corre água pelo Aqueduto de Cantalloc até hoje!

Uma parte deste aqueduto foi construída em curvas, para que a água que desce das montanhas não causem erosão no solo da região. Por lá também observei 15 buracos em formato de círculos de pedras, onde a água fica. Periodicamente eles têm que ser limpos, porque as plantas que nascem ali podem atrapalhar.

A água desse aqueduto até hoje serve para irrigar plantações da região. Porém, a água que é consumida pela população vem de poços.

Outra coisa legal é que no aqueduto o nosso guia nos mostrou uma imagem de um gato desenhada em uma montanha. Ah, mas é importante visitar o Aqueduto de Cantalloc com guia, porque não vi placas explicativas por ali. A entrada custa 10 soles (US$ 2,70 ou R$ 15, out/2024) e a visita leva em média 30 a 40 minutos.

Cantalloc fica a 8 km do Centro de Nazca (17 min de carro) e é uma boa dica pra quem busca o que fazer em Nazca.

Eu nem tinha cogitado ir ao Aqueduto de Cantalloc quando pesquisei o que fzer em Nazca, mas o guia disse que dava tempo e achei interessante!

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Círculos no chão do aqueduto. Foto: Marcelle Ribeiro.

Cemitério de Chauchilla

O Cemitério de Chauchilla tem mais de mil anos e abriga múmias de pessoas que viveram na região. Os povos antigos, especialmente da civilização Paracas, costumavam mumificar os defuntos em posição fetal. Nós não visitamos esse lugar, mas vimos uma múmia da região muito bem preservada no Museu-Casa de Maria Reiche (em Nazca mesmo) e também em museus de Cusco.

No Cemitério de Chauchilla, as múmias ficam em tumbas ao ar livre, numa necrópole que é uma das mais antigas e mais bem preservadas abertas à visitação na América Latina. O cemitério fica a 28 km (25 min de carro) do centro de Nazca.

A Civitatis oferece um passeio que te busca no seu hotel e faz um tour guiado pelas 12 tumbas de Chauchilla, com duração de 2 horas. Ele custa R$ 319 (out/2024), incluindo guia em português.

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Múmia na Museu Maria Reiche. Foto: Marcelle Ribeiro.

Pirâmides de Cahuachi

Este sítio arqueológico da cultura Nazca é um centro cerimonial com pirâmides construídas em adobe. Elas serviram de centro residencial e lugares de rituais entre os séculos V e VI. Ficam a 28 km do centro de Nazca (um pouco mais de 30 min de carro). É possível fazer um passeio de 2h30 pra lá por R$ 383 (out/2024), incluindo transporte e guia em português.

Museu Arqueológico Antonini

O museu foi fundado em 1999 e exibe artefatos da civilização Nasca, como objetos fúnebres, instrumentos musicais e maquetes das linhas de Nazca. Ele fica a 1,8 km do centro de Nazca (5 min de carro) e funciona todos os dias, das 9h às 19h. A entrada custa 20 soles (US$ 5 ou R$ 31, out/24).

Sandboard no deserto

Se você busca o que fazer em Nazca e curte uma atividade mais radical, descer de sandboard nas dunas pode ser uma boa opção.

Você pode praticar esta atividade no deserto de Usaka ou em Cerro Blanco (que, aliás, é a duna mais alta do mundo, com 1.300 m acima do nível do mar). As descidas de sandboard lá têm entre 18 e 55 m, mas há uma com 1 km de extensão.

Cerro Blanco fica a 28 km do centro de Nazca (30 min de carro). Dá pra ir pra lá num passeio que inclui transfer, equipamento de sandboard e guia em português ou espanhol. O tour dura seis horas e custa R$ 366 (out/2024).

Já no passeio para Usaka está incluso um tour de buggy com paradas nos aquedutos de Ocongalla, nas pirâmides de Cahuachi e, por fim, a descida de sandboard nas dunas de Usaka. Com duração de quatro horas, ele custa R$ 279 (out/2024), incluindo os equipamentos de sandboard e transfer.

 

Passeios para ver as linhas de Nazca

Se você não estiver hospedado em Nazca, pode fazer um passeio terrestre saindo de Ica e de Huacachina, de 12 horas. Ele passa pelo Mirante de Palpa, Museu-Casa Maria Reiche, Torre do Mirante, Aquedutos de Cantalloc e pela Casa da Cerâmica de Nazca. Custa R$ 713 (out/2024), incluindo transfer e guia. Não inclui alimentação nem ingressos para museus e mirantes.

Eu dormi uma noite em Nazca e contratei um passeio privado saindo da cidade mesmo. Me hospedei no Casa Andina Standard Nasca e por meio de recomendação do hotel chegeui ao guia Marco (Whatsapp: +51 956 992 100). Ele cobrou 280 soles (US$ 74 ou R$ 428, out/24) em um tour privativo para 2 pessoas de quatro horas. O valor incluía transporte, mas não a entrada nas atrações.

O Marco fala espanhol e parecia saber muito sobre a região. Fomos ao Aqueduto de Cantalloc, Torre do Mirante, Mirante Natural, Casa-Museu Maria Reiche e Mirantes de Llipata.

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“Lagarto” visto da Torre do Mirante. Foto: Marcelle Ribeiro.

Não encontrei tours em grupo bem avaliados saindo de Nazca mesmo.

Existe um ônibus que vai do Centro de Nazca à Torre do Mirante. Porém, como já expliquei aqui, para seguir para o Mirante do Gato e o Museu Casa de Maria Reiche, você vai ter que caminhar uns 5 km, pelo menos. Não sei como é o transporte para as demais atrações.

Passeios para ver as linhas de Nazca saindo de Lima

Outra opção é contratar um passeio de 1 dia inteiro saindo da capital do Peru, Lima. Contudo, isso é extremamente cansativo, já que 450 km separam Lima de Nazca. Isso dá 7 horas de estrada! Além disso, todos os passeios saindo da capital incluem o sobrevoo e, como eu disse, não me sinto muito confortável em indicar essa atração.

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Linhas de Palpa. Foto: Marcelle Ribeiro.

O que fazer em Nazca à noite?

Não há muito o que fazer em Nazca à noite. Recomendo que você jante em um dos restaurantes do centro. Eu e meu marido comemos no La Encantada e gostamos muito!

Quanto tempo ficar em Nazca?

Em um dia você consegue conhecer os desenhos e linhas de Nazca e outras atrações da região. Meu roteiro foi assim:

  • Manhã: Descanso no hotel. Almoço às 12h.
  • Tarde: Passeio privativo terrestre ao Aqueduto de Cantalloc, Torre do Mirante, Mirante Natural, Casa-Museu Maria Reiche e Mirantes de Llipata.
  • Noite: Pegamos um ônibus para Lima.

Ou seja, pela manhã daria tempo de fazer o sobrevoo ou de visitar outras atrações que citei aqui.

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Desenho em montanhas em Palpa. Foto: Marcelle Ribeiro.

Onde se hospedar em Nazca?

Agora que você já sabe o que fazer em Nazca, preciso contar que foi desafiador encontrar hotel na cidade. Por não ser um destino muito famoso entre turistas, há poucos hotéis e a maioria tem decoração bem antiga. No geral, eu recomendo que você fique pelo centro, que é bem bonitinho, com comércio, restaurantes e fácil acesso aos terminais de ônibus. Eu fiquei em um hotel no centro e recomendo. Seguem algumas opções de hotéis:

Veja mais dicas no post sobre onde se hospedar em Nazca!

Ficou com dúvidas sobre o que fazer em Nazca? Escreva nos comentários.

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