Buenos Aires: o nosso roteiro de quatro dias

postado por Marcelle Ribeiro e atualizado em: 23/01/2023

Resolvi colocar neste post o roteiro da viagem que fizemos em Buenos Aires em fevereiro, para que vocês tenham ideia de quanto tempo é necessário para cada passeio, quanto gastamos de táxi e também de como fazer um roteiro pensando nos restaurantes que você quer ir. Como um dos maiores objetivos da viagem era comer bem (porque o maridão é louco por carne!), a gente escolheu o que ia fazer em cada dia pensando nos restaurantes legais que havia nas regiões que visitaríamos.

Passamos quase quatro dias inteiros em Buenos Aires e curtimos tudo sem muita correria. Nosso roteiro está abaixo. Se você quiser saber mais sobre cada atração, como descrição um pouco mais detalhada, preços e horários de funcionamento, leia o post O que fazer em Buenos Aires).

Dicas para fazer passeios práticos em Buenos Aires

Para quem prefere a praticidade de um tour guiado e não quer se preocupar em descobrir horário de funcionamento das atrações nem com deslocamentos, nossa dica é dar uma olhada nos passeios em Buenos Aires oferecidos pelo Get Your Guide.

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A Floralis Genérica é um dos símbolos de Buenos Aires. Foto: Marcelle Ribeiro.

Primeiro dia

Chegamos à noite em Buenos Aires, quase de madrugada. Pegamos um táxi e fomos para o hotel dormir.

Segundo dia

Da Recoleta, onde fica o nosso hotel, pegamos um táxi (20 pesos) para fazer a visita guiada ao Teatro Colón, que estava pré-agendada (com ingressos comprados 2 semanas antes, pela internet) para as 9h15 (Veja mais sobre o mais sobre onde ficar em Buenos Aires).

Do Teatro Colón, fomos andando para as Galerías Pacífico, para comprar os ingressos para o show de tango que assistiríamos no Centro Cultural Borges, que fica dentro das Galerías Pacífico, no dia seguinte. Tiramos umas fotos nas Galerías Pacífico e seguimos andando pelo Centro até o Café Tortoni. Depois, visitamos a Casa Rosada, a Catedral de Buenos Aires e a Plaza de Mayo.

Da Plaza de Mayo seguimos de táxi (14 pesos) para San Telmo, onde havíamos feito reserva para almoçar às 13h30 no restaurante Gran Parrilla Del Plata (leia o que achamos dele neste post aqui). Escolhemos almoçar em San Telmo porque ficava no meio do caminho entre o Centro e o bairro de La Boca, o nosso destino da tarde. É que não consegui descobrir nenhum restaurante realmente bom no Centro e não me animei em comer em La Boca.

Do restaurante, pegamos um táxi (18 pesos) para o museu e estádio do Boca Juniors, o La Bombonera. Não fomos ao Caminito, que é perto do estádio, porque eu já conhecia e não tinha gostado (e Gui não fazia questão ir). Mas se você não conhece e quer conhecer, é uma boa oportunidade aproveitar que está ali pertinho e dar um pulinho lá.

Depois, pegamos um táxi para o hotel, na Recoleta (38 pesos) e paramos para tomar sorvete numa das sorveterias famosas de lá, a Freddo. Delícia! Não se preocupe em “achar” uma Freddo, porque eles têm unidades próximas a quase todas as atrações turísticas da cidade. Você vai acabar esbarrando em uma! Duas bolas generosas de qualquer sorvete custam 25 pesos. Provamos algumas variações de sabores com doce de leite e chocolate.

Maridão nem deu tempo para eu tirar a foto do sorvete... Foto: Marcelle Ribeiro.

Maridão nem deu tempo para eu tirar a foto do sorvete… Foto: Marcelle Ribeiro.

À noite, após uma passada no hotel, fomos andando para um restaurante especializado em empanadas e bem famoso ali mesmo na Recoleta, o San Juanino (leia mais sobre o San Juanino neste post).

Terceiro dia

O dia começou com um giro nos outlets (veja mais sobre eles neste post aqui). Às 10h já estávamos indo para as lojas e ficamos por lá até umas 15h, com direito a uma parada para almoçar no restaurante de carnes La Cabrera, onde comemos e descansamos.

Às 15h saimos das lojas e pegamos um táxi (23,50 pesos) para conhecer o Rosedal, uma área verde lindíssima em Palermo. Ficamos umas 2h por lá e pegamos um táxi de volta à Recoleta (34 pesos), onde tomamos sorvete em outra sorveteria famosa a Persicco, tão gostosa quanto a Freddo.

Depois de um banho rápido no hotel, fomos ao show de tango no Centro Cultural Borges (táxi para lá: 14 pesos), que começou às 20h (eu conto aqui como foi e dou outras dicas de tango).

Fomos jantar no Puerto Madero (táxi para lá: 15 pesos), o antigo porto de Buenos Aires que foi todo renovado e está cheio de restaurantes. Eu já tinha lido que lá era uma área mais frequentada por turistas, com restaurantes “más ou menos” e/ou caríssimos, mas resolvemos ir assim mesmo, para Gui conhecer. É que eu queria que ele visse a Puente de La Mujer, uma ponte com formato diferente que evoca a um casal de dançarinos, numa homenagem ao tango. A ponte recebeu esse nome porque as ruas do entorno têm nome de mulheres famosas.

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Barco em Puerto Madero. Foto: Marcelle Ribeiro.

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A Puente de la Mujer está lá no fundo… Foto: Marcelle Ribeiro.

Jantamos no restaurante La Parolaccia Casa Tua (Calle Alicia Moreau de Justo, 276), mas as massas, que são a especialidade da casa, deixaram a desejar. De lá pegamos um táxi para o hotel (24 pesos).

Quarto dia

O dia começou com um “rolé” pela Recoleta, com visitas à belíssima livraria Ateneo Grand Splendid, à feirinha do bairro e à Basílica Nossa Senhora de Pilar, passeio que durou umas 2h ou 3h.

Depois, seguimos de táxi (35 pesos) para o Jardim Botânico de Buenos Aires, na área de Palermo Chico, que foi decepcionante. O local está abandonado, não vale a pena. Se você não conhece ainda o Jardim Japonês, eu te aconselharia a ir para lá, porque é pertinho.

Como a gente já estava pela região de Palermo, resolvemos andar pelo bairro. Aqui cabe uma explicação. O bairro Palermo é subdividido em vários “Palermos”. Palermo Chico margeia o bairro da Recoleta e é onde estão o museu Malba e várias embaixadas. Os Bosques de Palermo é a área que concentra o Jardim Japonês, o Jardim Zoológico, o Rosedal, enfim, as atrações “verdes” da cidade.

E tem ainda Palermo Viejo, que é subdivido em mais dois “palermos”: Palermo Soho, com várias lojinhas bonitas e restaurantes e Palermo Holywood, que é mais animado à noite, devido aos restaurantes, bares e baladas.

Feita essa explicação, continuo o roteiro! Seguimos andando pelas lojinhas de Palermo Soho, onde dizem que é mais legal passear à tarde, pois tem mais “vida”. Já era quase 12h, e estava legal. Seguimos a pé para a esquina das ruas Malabia e Costa Rica, numa praça onde havia uma feirinha. Nas ruas El Salvador e Honduras estão lojas bacaninhas. Eu parei numa loja de bijuteria lindinha e barata e fiz a festa!

Às 13h já estávamos em outra Palermo, a Holywood, para almoçar no restaurante Miranda (o táxi para lá deu 20 pesos).

Com a barriga cheia da mais maravilhosa carne que já comi, peguei um táxi com Gui para o Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires, o Malba.

Passamos quase 2h no Malba. Como estávamos sem dinheiro trocado e morrendo de medo de receber nota falsa, ao invés de pegar um táxi, resolvemos andar.

Foi legal porque pude ver a Floralis Genérica, uma flor de alumínio ernorme, cujas pétalas abrem às 8h e fecham ao anoitecer (fica na Plaza Naciones Unidas, na esquina da Avenida Figueroa Alcorta com a Calle Austria), quase chegando na Recoleta. E o engraçado é que como era verãozão, havia várias pessoas tomando sol em cadeiras de praia que acho que foi a prefeitura que colocou ali. Tinha até um chuveirão, que não estava sendo usado!

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A Floralis Genérica e a galera tomando sol. Foto: Marcelle Ribeiro.

A gente resolveu ir andando para o hotel, mas foi uma roubada! Andamos quase 1h, e eu cheguei morta! Ainda bem que no final do caminho tinha mais uma sorveteria a ser “conhecida”: a  Un’ Altra Volta, mais conhecida como Volta. Maravilhosa!!!

À noite, a intenção era ir comer num restaurante chamado Mott, em Palermo Soho, e dali ir andando para fazer uma aula de tango numa milonga chamada La Viruta. Só que eu percebi tarde demais que estava sem pesos, só com reais. Fomos de táxi da Recoleta até Palermo Soho (39 pesos) e chegando no Mott, desistimos de comer lá, porque percebemos que o cardápio daquele horário era diferente do do período da tarde, que foi o que nos atraiu.

Tentamos sacar dinheiro para ir à La Viruta e não conseguimos (e a milonga não aceitava reais nem cartão, só pesos, dólares e euros. Saiba mais sobre milongas neste post aqui). Frustrados, acabamos indo comer em qualquer restaurante da região de Palermo Soho que aceitasse cartão de crédito. A comida até era boa, mas esqueci de anotar o nome do restaurante, sorry.

Quinto dia

Com o check out feito, seguimos para uma manhã na Feira de San Telmo (táxi da Recoleta para lá: 25 pesos). Lá, pegamos um táxi para almoçar no El Club de La Milanesa perto do nosso hotel, na Recoleta (táxi: 25 pesos). Andamos para o hotel, onde o táxi já estava nos esperando para levar ao aeroporto. Adiós, Buenos Aires!

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