Duas sugestões de day-trip perto de Londres: Bath e Windsor

postado por Marcelle Ribeiro e atualizado em: 06/09/2019

A cidade inglesa Bath nos surpreendeu positivamente. Eu já tinha lido alguma coisa sobre a principal atração da cidade, as antigas “piscinas” de água quente romanas, mas pelas fotos que tinha visto (sempre com uma piscina verde estranha) não tinha botado tanta fé que era interessante, mas é muito legal.

De Braknell, onde a minha amiga Fer mora, levamos uma hora de trem ate lá. Mas tem trem direto de Londres também, saindo de Londres para Bath Spa (é esse o nome da estação de Bath), e demora mais ou menos 1h30. Veja horários no site da National Rail, aqui.

As termas romanas foram construídas em meados de 70 d.C, e faziam parte de um complexo onde os romanos rezavam, usavam como lazer, como ponto de encontro, e até tratamento de beleza. As águas que formavam a piscina saem de dentro da terra, numa temperatura de cerca de 40 graus. Com os gases que saem da terra, a água faz bolhas.

Com o enfraquecimento dos romanos, as piscinas caíram em desuso e foram soterradas. E no século 18, elas foram desenterradas e redescobertas. Nem precisa dizer que o passeio é muito interessante, né? O ingresso para as termas custou 12 libras por pessoa e você vai passar 1h30 lá. O audioguia é bem legal.

Outro ponto imperdível de Bath é a Abadia da cidade, a Bath Abbey, com um teto super trabalhado e vitrais lindos. Para entrar na abadia, “sugere-se” o pagamento de 2,50 libras (ou seja, pague as 2,50 libras). A abadia fica do lado das Termas Romanas.

 Eu e Gui na Roman Baths, na cidade de Bath.

Eu e Gui na Roman Baths, na cidade de Bath.

Depois de uma parada para almoçar, fomos caminhando nas ruas de Bath. Paramos para ver o Parade Gardens (em frente a uma praça chamada Orange Grove) e a Pulteney Bridge, uma ponte num canal em que a água cai em degraus.

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Teto e vitrais da Abadia de Bath. Foto: Marcelle Ribeiro

 

Outra dica de passeio a partir de Londres é o Castelo de Windsor. Fomos hoje à tarde, de trem. Saindo da cidade onde estou hospedada, Brecknell, levei 1 hora. De Londres a Windsor você vai levar uns 40 minutos de trem (eles saem das estações Paddington e Waterloo, veja os horários no site da National Rail).Ainda caminhando, fomos ver o The Circus e o Royal Crescent, que são praças com prédios enormes construídos em forma circular. O Royal Crescent é um arco com 30 casas, do século 18. É curioso, mas não é assim uma Brastemp. De lá, descemos de volta para a estação andando pelo Royal Victoria Park, uma área verde onde os ingleses curtiam o sol para praticar esportes. Passamos umas 4 ou 5 horas na cidade, no total.

No castelo (entrada a 16,50 libras), uma das coisas que mais gostei foi a casa de boneca Queen Mary’s Dolls” House, divina! Tem encanamento e iluminação de verdade e cerca de 1,5m de altura. Os aposentos reais também impressionam, e a exposição de fotos da família real é legal para entender “quem é filho de quem” na família da rainha Elizabeth. Tem foto do príncipe Charles criança e da Elizabeth novinha. Na St George’s Chapel você pode ver, na parte do coro, as bandeiras e capacetes dos cavalheiros da rainha, além de um teto super adornado e cheio de símbolos da realeza.

Depois de passar 2h30 no castelo, almoçamos nas redondezas. Nas redondezas do castelo de Windsor, tem várias redes de lojas de roupas, que fecham entre 17h e 18h, e fiz umas compras (casaquinhos!). Depois, andamos em direção ao Eton College, onde os ricos e nobres ingleses estudam, mesmo sem saber se estava aberto. Demos azar, estava fechado.

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